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    Corrupção no futebol

    Trataram-me como louco, mas hoje veio a verdade, diz Maradona

    DE BUENOS AIRES

    27/05/2015 14h55

    Muhammad Hamed/Reuters
    O ex-jogador argentino Diego Maradona fala durante o fórum Soccerex Ásia, na Jordânia
    O ex-jogador argentino Diego Maradona fala durante o fórum Soccerex Ásia, na Jordânia

    O craque argentino Diego Maradona disparou contra a Fifa e Joseph Blatter após os escândalos de corrupção.

    "Estes tipos nunca passaram perto de uma bola, não tiveram respeito que a bola deve ter para ser dirigida dignamente, como um exemplo para os meninos", afirmou. 

    Maradona apoia o rival de Blatter para o comando da Fifa, o príncipe jordaniana Ali Bin Al Hussein

    O ex-jogador lembrou que fez acusações contra o dirigente da AFA (associação de futebol argentina), Júlio Grondona, morto no ano passado. Grondona era acusado de pedir propina para apoiar a campanha do Qatar para sediar a Copa de 2022.

    "É algo que venho falando há muito tempo", disse Maradona. "Me trataram como louco, mas hoje veio a verdade."

    Maradona afirmou que, se a chapa que defende ganhar a eleição na Fifa, expulsará os corruptos a pontapés. "Quando chegarmos à Fifa, os bons vão ficar. Mas os maus, vou me encarregar pessoalmente de dar-lhes um chute na bunda", disse ele, em entrevista à rádio argentina Red.

    Editoria de Arte/Folhapress

    DETIDOS

    A pedido das autoridades dos EUA, a polícia Suíça realizou nesta quarta-feira (27) uma operação surpresa para deter sete dirigentes da Fifa investigados por corrupção e com mandados de extradição. Entre os detidos está o ex-presidente da CBF José Maria Marin, que deixou a entidade me abril.

    Os outros detidos foram Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel.

    Agentes chegaram no início da manhã (horário local) ao luxuoso hotel cinco estrelas Baur au Lac, em Zurique, onde os dirigentes estão reunidos para um congresso anual da entidade máxima do futebol. A entrada do prédio foi bloqueada e dezenas de jornalistas se aglomeravam no local. Ainda não há informações de para onde os detidos foram levados.

    Os alvos da operação seriam principalmente dirigentes da Concacaf, como o presidente Jeffrey Webb. A entidade, que engloba os países das Américas do Norte e Central e do Caribe, realizou na terça (26) uma reunião que contou com a presença do presidente da Fifa, Joseph Blatter.

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