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    Pressionado por Aidar, gerente de futebol pede para sair do São Paulo

    DA LANCEPRESS

    27/05/2015 17h55

    Divulgação-29.jul.13/saopaulofc.net
    O ex-gerente executivo de futebol, Gustavo Vieira de Oliveira (dir.) ao lado do vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes
    O ex-gerente executivo de futebol, Gustavo Vieira (dir.) ao lado de João Paulo de Jesus Lopes

    Pouco depois de ter sacramentada sua saída do São Paulo, o gerente de futebol Gustavo Vieira de Oliveira fez um comunicado no CT da Barra Funda para explicar os motivos. Ele disse que foi informado de mudanças no departamento de futebol do clube e não se sentiu mais parte do processo.

    "Fui informado de que o futebol terá novos rumos, rumos esses do qual não me vejo como parte. São valores pessoais que carrego, trago comigo. O São Paulo é muito grande, tem um grupo muito grande, vencedor. Acabei de me despedir dos jogadores, sou breve, como sempre fui. Até porque não tem adeus no futebol, é até breve, o sucesso deles é meu sucesso, me sinto parte", afirmou o profissional que estava na função desde meados de 2013.

    Gustavo disse também que a chegada do técnico colombiano Juan Carlos Osorio não tem relação com a sua saída.

    "Deixo claro que não é por causa do treinador. Fui apoiador da contratação do Osorio, fui parte deste processo muito longo. Acredito muito nele, é uma aposta, acho que correta, espero que tenha sucesso. Tem competência, conhecimento, grupo preparado para recebê-lo. É um grupos de profissionais de altíssima qualidade, já rodei por ai, conheço muito as pessoas e consigo afirmar a qualidade deles e como brigam pelo São Paulo" analisou.

    Editoria de Arte/Folhapress

    "São rumos, ciclos que o futebol tem, que me foram postos. Recebi, entendi, fui sinalizado, e não me sinto parte. Numa guerra que não faz sentido, a gente fraqueja. Prefiro encerrar minha história por aqui. Julgo bonita e prazerosa", completou o filho de Sócrates e sobrinho de Raí.

    Gustavo teve a saída costurada pelo presidente Carlos Miguel Aidar. O presidente nunca deu respaldo ao profissional, entre outras razões, porque considerava que Gustavo tinha fortes laços com a gestão de Juvenal Juvêncio.

    Antes de ser colocado como gerente por Juvenal, o dirigente prestava serviços como advogado do clube. A relação, que nunca foi boa, piorou nos últimos dias, com o trabalho do gerente sendo minado.

    Desde a semana passada, Aidar já trabalha com o nome de José Eduardo Chimello, do Ituano, para substituí-lo.

    No fim, Gustavo agradeceu.

    "Quero comunicar minha saída do clube. Faço isso com agradecimento aos torcedores, ao grupo de atletas, ao São Paulo que me ofereceu a oportunidade de viver essa experiencia gigante na minha vida, que vou carregar, e agradecimento à família, que fica segregada no processo todo."

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