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Esporte
Saturday, 04-May-2024 05:37:25 -03Secretário-geral da CBF afirma que a 'informação é muito precoce'
DE SÃO PAULO
DE ZURIQUE28/05/2015 02h05
O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, disse à Folha que a "informação é muito precoce".
Feldman afirmou que esses dados serão analisados com "bastante cuidado".
Além do afastamento de Marin da CBF até a conclusão das investigações, a CBF prevê reavaliar os contratos citados pela Justiça dos EUA no esquema. A revisão é "uma coisa que o Marco Polo [Del Nero] mandou desde que assumiu", disse.
Os contratos a serem reavaliados contemplam o firmado com a Nike, de patrocínio, e da organização da Copa do Brasil, ambos citados pela Justiça dos EUA na investigação sobre o pagamento de propina no futebol.
O contrato referente à Copa do Brasil inclui, de acordo com a investigação da Justiça dos Estados Unidos, o pagamento de R$ 2 milhões por ano a dirigentes brasileiros.
Editoria de Arte/Folhapress O inquérito indica que a propina era paga a Ricardo Teixeira e, a partir de 2012, também deveria ser dividida entre Marin, então presidente da CBF, e Del Nero, o seu vice à época.
A proposta da nova diretoria da confederação, de revisar os contratos, está de acordo com a estratégia da entidade de transferir os holofotes das propinas ao ex-presidente, Ricardo Teixeira.
O ex-cartola está no Rio. Ele chegou nesta quarta-feira (27) à tarde à sua residência na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, acompanhado de três pessoas.
A reportagem não conseguiu ouvi-lo, mas apurou que Teixeira demonstra preocupação com a situação.
Já José Luis de Oliveira Lima, advogado de J. Hawilla (que teria distribuído a propina, segundo a investigação), nega qualquer relação do empresário com Marin.
IMAGEM 'PÉSSIMA'
Momentos depois da operação da polícia suíça no hotel em Zurique, o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, afirmou que a prisão do ex-presidente José Maria Marin em Zurique era "péssima" para a imagem da entidade.
Ele, no entanto, defendeu Marin. Disse que os contratos da Copa do Brasil colocados sob suspeita foram assinados antes da gestão de Marin.
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