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    Magoado, Oswaldo diz que ambiente do Palmeiras o derrubou

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    09/06/2015 20h17

    Demitido nesta terça-feira (9) do cargo de treinador do Palmeiras, Oswaldo de Oliveira se mostrou magoado com a diretoria e culpou a pressão que circunda o clube como responsável pelo fim do seu trabalho.

    O técnico passou seis meses à frente do time alviverde, pelo qual foi vice-campeão paulista, mas não sobreviveu ao início ruim no Brasileiro –conquistou só uma vitória nas primeiras seis rodadas.

    "Existe uma carga emocional muito grande aqui no Palmeiras, muita pressão que acaba desequilibrando as pessoas que dirigem. Não conseguem sustentar o que é óbvio", disse o treinador.

    Apesar das pesadas críticas contra a diretoria palmeirense, o treinador elogiou o comportamento do presidente Paulo Nobre e creditou sua demissão às forças que têm poder de influenciar as decisões da alta cúpula do futebol.

    "Volto a dizer que para mim é muito doloroso. É difícil interromper dessa forma, tanta expectativa e planos que fizemos, desde o início das nossas conversas. Mas forças superiores hierarquicamente impediram a continuidade."

    Se poupou Nobre de críticas diretas, Oswaldo não fez questão nenhuma de preservar Cleiton Xavier. O treinador expôs um erro cometido pelo meia para justificar que ele não tinha condições físicas de ser mais utilizado do que vinha sendo.

    "É só ver o jogo do Inter para ver o comportamento dele. Dois adversários vêm contra o Lucas, trocam o passe, e o Cleiton não consegue chegar. E ele estava em campo apenas cinco minutos."

    Já sem Oswaldo, o Palmeiras será comandado interinamente por Alberto Valentim na partida contra o Fluminense, neste domingo (14), em casa.

    Editoria de Arte/Folhapress

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