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    Mudar técnico durante o Brasileiro não resolve no Palmeiras há 9 anos

    RAFAEL REIS
    DE SÃO PAULO

    11/06/2015 02h00

    O substituto de Oswaldo de Oliveira no comando do Palmeiras terá de superar um histórico recente do clube que mostra que trocar de comando durante o Brasileiro não costuma funcionar.

    Nos últimos nove anos, apenas um dos sete técnicos que assumiram a equipe com a competição em andamento conseguiram uma substancial melhora nos resultados.

    A única exceção foi Tite. Contratado após a quinta rodada em 2006, quando o time era o último colocado, pediu demissão por atritos com a diretoria quatro meses depois com o Palmeiras fora da zona de rebaixamento –ocupava então a 15ª posição.

    Desde então, todos os outros fracassaram. Alguns de maneira retumbante.

    Credenciado pelo tri brasileiro com o São Paulo, Muricy Ramalho foi a aposta da diretoria para conquistar o título em 2009. Após um bom trabalho do interino Jorginho, ele pegou o time na vice-liderança do Nacional. Só que a equipe terminou em quinto. Ou seja, nem vaga na Libertadores conquistou.

    O argentino Ricardo Gareca foi outro que não fez o Palmeiras melhorar, mas sim desabar. Sua rápida passagem pelo clube no ano passado começou na décima posição da Série A e terminou com a equipe em 16º, ou seja, à beira do grupo do descenso.

    Editoria de arte/Folhapress

    Nem mesmo o trabalho de Gilson Kleina, que conseguiu fazer o time ganhar uma posição em 2012, pode ser considerado como positivo. Apesar de ter saltado de 19º para 18º, o treinador foi incapaz de evitar o rebaixamento.

    Logo após a demissão de Oswaldo de Oliveira, na última terça (9), o presidente Paulo Nobre disse acreditar que a história será diferente desta vez. De acordo com o mandatário, o título é o objetivo do novo treinador.

    O time ocupa atualmente a 15ª colocação e venceu apenas uma vez nas seis primeiras rodadas.

    O futuro comandante da equipe deve ser Marcelo Oliveira, 60, atual bicampeão brasileiro com o Cruzeiro.

    A tendência é que o técnico mineiro seja apresentado ainda nesta semana. No entanto, ele não deve estrear contra o Fluminense, domingo (14), quando a equipe será dirigida pelo interino Alberto Valentim.

    As negociações começaram antes mesmo da demissão de Oswaldo, depois da derrota por 2 a 1 para o Figueirense, no domingo (7).

    Restam apenas algumas pendências financeiras a serem acertadas para o anúncio da contratação ser feito.

    O treinador inicialmente queria receber os R$ 550 mil mensais que faturava no Cruzeiro, clube do qual foi demitido na semana passada.

    A proposta palmeirense prevê salário de R$ 400 mil, inflado por algumas cláusulas de produtividade (classificações e títulos conquistados).

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