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    Diferente do ano passado, Red Bull chega à sua casa, a Áustria, sem pódios

    TATIANA CUNHA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SPIELBERG

    19/06/2015 02h00

    Se no ano passado o GP da Áustria era motivo de festa para a Red Bull, que corria pela primeira vez em seu circuito e vinha de uma vitória na etapa anterior, o GP do Canadá, neste ano a situação é bem diferente às vésperas da oitava prova do Mundial de F-1.

    Única a ter batido a Mercedes em corridas em 2014 –foram três triunfos, todos de Daniel Ricciardo–, a equipe austríaca viu seu rendimento despencar consideravelmente nesta temporada.

    Em sete corridas já disputadas neste ano, seus pilotos não foram nenhuma vez ao pódio. O melhor resultado foi a quarta colocação de Daniil Kvyat no GP de Mônaco.

    No campeonato de construtores, do qual foi campeã de 2010 a 2013, ocupa atualmente a quarta posição, 231 pontos atrás da líder Mercedes.

    No Canadá, há duas semanas, igualou seu pior desempenho no ano ao marcar apenas dois pontos, o que já havia ocorrido na China.

    E, para piorar o cenário da corrida deste fim de semana, tanto Ricciardo quanto Kvyat devem ter de usar o quinto motor do ano, o que os obrigaria a largar do fim do grid.

    "Obviamente nossa posição é bem diferente da que estávamos no ano passado. Neste momento tenho que rever minhas expectativas levando em conta o que somos capazes agora. Tenho de baixar minha expectativa porque no momento não somos nem capazes de lutar por pódios ou mesmo estar entre os cinco primeiros", afirmou Ricciardo em Spielberg, onde hoje, a partir das 5h (de Brasília), serão realizados os primeiros treinos livres do fim de semana.

    "Acho que o importante é ter paciência. Sabemos que temos pessoas capazes em nossa equipe e temos de tentar maximizar nossos resultados a cada final de semana. Temos algumas novidades a caminho e eu terei um chassi novo neste final de semana, o que esperamos que ajude", completou o australiano.

    Mesma opinião tem seu companheiro Kvyat, que chegou ao time no início deste ano para substituir Sebastian Vettel.

    "Claro que não é uma situação fácil, mas é o que é. Sabemos que temos um déficit em várias áreas, como na unidade de potência e podemos melhorar nosso chassi também. Mas o importante agora é permanecermos unidos e trabalharmos juntos que aos poucos voltaremos a lutar por vitórias", declarou o piloto russo, ex-Toro Rosso.

    "Este não será um final de semana fácil para nós apesar de estarmos em casa, pois as características do traçado não são as ideais para o nosso carro. Além disso ainda temos a possibilidade de ter de usar o quinto motor. Mas iremos tentar ao máximo."

    NA TV
    Treinos livres para o GP da Áustria
    5h e 9h (de Brasília) - SporTV

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