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    Seleção joga para evitar vexame e por melhor caminho para a Copa

    MARCEL RIZZO
    SÉRGIO RANGEL
    ENVIADOS ESPECIAIS A SANTIAGO

    21/06/2015 02h00

    O jogo deste domingo (21) da seleção brasileira contra a Venezuela não vale apenas a classificação para as quartas de final da Copa América e para evitar mais um vexame histórico pouco menos de um ano depois de levar 7 a 1 da Alemanha na Copa-2014.

    Avançar ao máximo no torneio contará importantes pontos no ranking Fifa, que será usado como critério para a tabela das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

    Para o Brasil, estar melhor ranqueado significa ter rivais teoricamente mais fáceis na parte final das eliminatórias e fechar o torneio em casa.

    O técnico Dunga admite que as eliminatórias são a prioridade da seleção e que esta será, talvez, a mais difícil da história pelo equilíbrio atual entre sul-americanos.

    "As eliminatórias são piores [para disputar] do que a Copa América, porque tem o fator altitude e também a arbitragem, que deixa alguns jogadores acertarem [outros atletas] de forma violenta", diz o volante Fernandinho.

    O Brasil aparece como o terceiro melhor sul-americano no ranking da Fifa –em quinto no geral, atrás de Argentina (3°) e Colômbia (4°).

    O ranking tem pontuação complexa e é usado pela entidade como critério em alguns casos, como no sorteio da tabela das eliminatórias.

    Na América do Sul, o torneio é por pontos corridos (classificam-se à Copa os quatro primeiros, e o quinto vai para a repescagem), todos contra todos, em turno e returno, mas, pela primeira vez, haverá um sorteio para definir a sequência dos jogos.

    Anteriormente, tinha uma tabela pré-definida pela Conmebol, que se repetia desde o classificatório para a Copa de 1998. Desta vez, os mais bem ranqueados terão a vantagem de decidir em casa a classificação e enfrentar times piores no ranking nos momentos decisivos.

    Se o Brasil for eliminado neste domingo, ou até nas quartas de final, perderá pontos no ranking que será divulgado em 9 de julho e poderá ser superado por Uruguai (8° no geral) e o Chile, o 19°, caso essas equipes avancem. Neste cenário, o time de Dunga seria apenas o quinto, e poderia ter tabela mais complicada nas eliminatórias.

    ESCOLHER O RIVAL

    A partida em Santiago, que inicia às 18h30, será a última da fase de classificação da Copa América. Portanto, a seleção saberá o que precisa fazer e qual adversário terá pela frente, se terminar em primeiro, segundo ou terceiro.

    A eliminação é improvável, e acontecerá só em caso de derrota por placar dilatado. Mas seria desastrosa, primeiro porque o rival historicamente é fraco –venceu o Brasil só uma vez, em 2008 (com Dunga técnico), em 21 jogos– e depois porque, desde 1987, a seleção sempre passou da primeira fase.

    Infográfico Seleções na Copa América

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