Funcionários da Conmebol investigarão as ações do zagueiro chileno Gonzalo Jara, que nesta quarta-feira (25) foi flagrado cutucando por trás o atacante uruguaio Edinson Cavani, que se irritou e deu um tapa em seu rosto.

Alberto Lozada, membro do painel disciplinar da Conmebol, disse nesta quinta (25) que a entidade vai abrir uma investigação tomando Jara como objeto.

Cavani foi expulso após receber dois cartões amarelos do árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci. Ele recebeu o primeiro cartão após dar uma peitada no bandeirinha no primeiro tempo.

O assunto fez sucesso na internet. Segundo a ferramenta de medição da Topsy, até as 18h13 desta quinta, mais de 230 mil mensagens no Twitter tinham o termo "Cavani".

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Foi a primeira expulsão do jogador em partidas pelo Uruguai. Ele tem vivido um drama pessoal nos últimos dias: seu pai causou um acidente automobilístico que levou um jovem de 19 anos à morte.

Com a vitória por 1 a 0, o Chile terá Peru ou Bolívia como adversário na semifinal. Do outro lado da chave, Argentina, Colômbia, Brasil e Paraguai disputam uma vaga na decisão.

HISTÓRICO

Essa não foi a primeira vez que o chileno irritou um jogador do Uruguai. Em 2013, durante uma partida entre as duas seleções válida pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, Jara tocou as partes íntimas do atacante Luis Suárez, hoje no Barcelona, antes de um escanteio.

O atacante revidou com um soco no rosto do zagueiro. O árbitro da partida não viu e não advertiu nenhum dos atletas.

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