O presidente da CBF, Marco Polo del Nero, se afastou da seleção desde o início do escândalo. Nos cinco jogos disputados pelo time de Dunga no último mês, ele só foi ao estádio na vitória contra o México, por 2 a 0, em amistoso no estádio do Palmeiras.

Depois de voltar da Suíça às pressas, logo após a prisão de seu vice, José Maria Marin, Del Nero não deixou mais o Brasil.

Na Copa América, o dirigente não apareceu. Integrante do Comitê Executivo da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), ele recusou a passagem e o hotel de luxo reservado em Santiago.

Nos bastidores, o cartola também se omitiu. Neymar foi suspenso por 4 partidas pela expulsão contra a Colômbia, e o dirigente nem enviou recurso para contestar a suspensão.

A posição defensiva do cartola contrasta com a de seus antecessores. Marin gostava de ir até ao vestiário do time. Na última Copa América, Ricardo Teixeira ficou em Buenos Aires durante todo o torneio.

Del Nero nega que tenha tido cometido qualquer irregularidade e já disse que não pensa em renunciar.

Os indiciados