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    Revelação do salto diz que prefere medalha em Toronto a título de musa

    MARCEL MERGUIZO
    ENVIADO ESPECIAL A TORONTO

    09/07/2015 11h38

    Ela está em seu primeiro Pan e, antes mesmo do primeiro salto, já chamou a atenção em Toronto.
     
    Aos 19 anos, Ingrid Oliveira é considerada uma das principais promessas dos saltos ornamentais no Brasil. Ano passado, nos Jogos Olímpicos da Juventude, na China, a atleta do Fluminense foi quinta colocada na plataforma de 10 m e sétima no trampolim de 3 m.
     
    No Pan de Toronto, a atleta de Niterói terá uma difícil missão, já que Canadá, Estados Unidos e México estão entre os melhores do mundo na modalidade.
     
    "Nunca competi com adversárias tão boas como agora, algumas meninas que estão aqui competiram na Olimpíada de Londres", disse Ingrid Oliveira à Folha.
     
    Ela compete a partir das 14h30 (de Brasília) desta sexta-feira (10), na plataforma de 10 m. Caso se classifique, as finais são no sábado (11). 
     
    "Eu comecei a fazer um salto novo para aumentar meu grau de dificuldade, e esse salto é meio assustador para mim ainda, porque a primeira vez que tentei fazê-lo eu errei feio e fiquei roxa na perna por um bom tempo. Mesmo assim, estou treinando para poder ter um bom resultado, eu sei que no individual é difícil porque aqui estão as melhores da América, mas no salto sincronizado vamos brigar forte pela medalha", afirmou.
     
    Na plataforma de 10 m sincronizada, Ingrid compete ao lado de Giovanna Pedroso, na segunda-feira (13).

    MUSA
     
    A primeira vez em uma Vila olímpica ou pan-americana impressionou Ingrid. "Eu achei incrível, tem tudo que possamos imaginar, academia de primeiro mundo, sala de jogos, tudo... A única coisa que eu não gostei foi do meu quarto, o apartamento é grande mas escolheram o menor quarto para a gente", disse.
     
    Ela também chamou a atenção quando publicou em sua conta no Instagram uma foto de seu primeiro dia de treino em Toronto. Logo vieram uma avalanche de comentários nas redes sociais e ela passou a ser considerada uma das musas dos Jogos.
     
    "Eu fiquei sabendo, me senti muito honrada. Eu me acho uma menina normal, meu namorado diz que eu sou "perfeita" mas eu não levo muito a sério. Como diz aquela frase 'o amor é cego'", brincou.
     
    Mesmo lisonjeada com os elogios que vem recebendo, o foco dela no Pan continua sendo conquistar uma medalha em Toronto e não o título de musa da competição.
     
    "Uma medalha, agora, antes da Olimpíada, seria ótimo para o nosso país e muito importante para mim".

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