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    Melhor brasileiro do triatlo no Pan contrata nadadores rumo à Rio-2016

    MARCEL MERGUIZO
    ENVIADO ESPECIAL A TORONTO

    12/07/2015 13h14

    Não foi por falta de investimento que o brasileiro Diogo Sclebin deixou de subir ao pódio no Pan de Toronto.

    Melhor do país na prova deste domingo (12), na 15ª posição, o triatleta carioca contratou, há pouco mais de um mês, dois nadadores para auxiliá-lo nos treinamentos para o Pan e, agora, vai continuar com eles rumo à Olimpíada do Rio, em 2016.

    "Foi pouco tempo, já senti um ganho, mas ainda não surtiu o efeito que espero. Vou continuar com eles. O nível do triatlo tem evoluído muito a cada ano. Percebi uma evolução incrível na natação. E se um atleta não sai no primeiro grupo da água, já dificulta o resultado final", explica Sclebin à Folha.

    Ele foi o 15º a deixar as águas do Lago Ontario na transição para o ciclismo na prova em Toronto. Depois, na transição para a corrida, passou em 14º. Terminou a disputa em 15º.

    Os nadadores que estão auxiliando o triatleta carioca são Felipe Martins e Guilherme Zavanelli, ambos do Minas Tênis Clube. E é o próprio Sclebin que os paga.

    "Um resultado como este do Pan é um tapa na cara. Esperava a medalha. Mas às vezes é bom pra ver que preciso investir em mim, fazer algo diferente, porque mostra que, como está, não pode continuar", afirma Sclebin.

    Os outros dois brasileiros na prova foram Reinaldo Colucci, em 21º, e Danielo Pimentel, em 22º.

    Os triatletas brasileiros deixam Toronto com o pior desempenho da história do país em Jogos Pan-Americanos.

    Pela primeira vez desde que o triatlo entrou no programa da competição, em Mar del Plata-1995, o Brasil sai sem medalha tanto entre os homens quanto na prova feminina.

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