Depois de perder em maio seu patrocinador máster, a Sadia, o judô brasileiro está próximo de voltar a ter um apoiador de peso.

A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) anunciará até o final do mês o seu novo patrocinador principal, que ocupará o lugar da Sadia.

Segundo o presidente da entidade, Paulo Wanderley, a empresa já é apoiadora do judô brasileiro. "Está praticamente selado, falta apenas assinatura. Sentimos a saída da Sadia, mas como diluímos os patrocinadores foi possível passar este período sem abrir mão de nada, principalmente da preparação da equipe olímpica, que é nossa prioridade", afirmou o dirigente.

A entidade tem atualmente seis patrocinadores oficiais: Bradesco, Petrobras, Infraero, Scania, Cielo e Mizuno. De acordo com Wanderley, não é possível revelar o nome, mas será uma delas a nova parceira máster, cujo aporte de recursos é maior.

A CBJ tem um gasto alto anual com os atletas da seleção brasileira: cada um custa cerca de R$ 145 mil.

Modalidade que mais deu medalhas olímpicas ao país, o judô é considerado carro-chefe brasileiro para os Jogos Olímpicos do Rio. Em Londres-2012, quatro pódios vieram dos tatames (um ouro e três bronzes).