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    Canoagem dá mais quatro medalhas para o Brasil em Toronto

    SÃO PAULO

    14/07/2015 10h45

    A equipe brasileira de canoagem conquistou mais quatro medalhas no Pan de Toronto durante a manhã desta terça-feira (14).

    O baiano Isaquias Queiroz, 21, venceu a prova de velocidade C1 200 e faturou sua segunda medalha de ouro na competição. Na segunda-feira, ele também conquistou uma uma de prata prova de duplas.

    Isaquias chegou na primeira colocação com o tempo de 40.189s, menos de um segundo a frente do atleta canadense Jason Mccoombs, que fez a prova em 41.002.

    Na prova de caiaque, a K1 200m, o Brasil também faturou uma medalha. Edson Freitas ficou com a prata. Na prova em duplas K2 200m, Freitas, ao lado do colega Hans Mallmann, faturaram mais uma medalha de bronze.

    A diferença da canoa para o caiaque é que na primeira um vai de joelhos e na outra, sentado.

    O time feminino também conquistou medalha. Valdenice Conceição, 25, faturou a medalha de bronze na prova de canoagem de velocidade C1 200m. Na segunda-feira (13), Ana Paula Vergutz levou bronze na prova de caiaque K2 1500.

    Desde o início do Pan, a equipe brasileira já ganhou nove medalhas. Duas de ouro, três de prata e quatro de bronze. A primeira foi conquistada no domingo (12) na prova de equipes masculina.

    PROMESSA BRASILEIRA

    Isaquias é uma das principais apostas do COB para ganhar uma das 30 medalhas projetadas para a Rio-2016. Atualmente, Isaquias recebe a Bolsa Pódio do governo federal (até R$ 15 mil mensais) e treina em Lagoa Santa (MG), com toda estrutura necessária para ser medalhista olímpico ano que vem.

    No início da tarde, Ana Paula Vergutz, 26, conquistou em Toronto, a primeira medalha da história do caiaque brasileiro em um Pan. Ela ficou com o bronze na prova K1 500 m, atrás da cubana Yusmari Mengana e canadense Michelle Russel, no Centro de Águas de Welland.

    CIDADE DAS CANOAS

    Nascido em Ubaitaba, conhecida como a "cidade das canoas", onde o Brasil mantém um centro de treinamento para as categorias de base da modalidade, Isaquias tem uma história marcada pela superação.

    Aos 3 anos, ele sofreu queimaduras em casa que marcam sua pele até hoje. Aos 10, o maior drama. Após cair de uma árvore em cima de pedras, ele teve hemorragia interna e precisou retirar um dos rins. O fato gerou até o apelido "sem rim" na adolescência. Atualmente, com controle de alimentação, ele diz que isso não o atrapalha.

    Campeão mundial júnior em 2011 e bronze no Mundial de 2013 no C1 1000 m (prova olímpica), ele também é o atual bicampeão mundial (2013 e 2014) na C1 500 m (que não está no programa olímpico).

    O Brasil já possuía duas medalhas de ouro na canoagem velocidade, ambas no caiaque (K2 500 m, em 2003, e K4 1000 m, em 2007). Ou seja esta é a primeira medalha de ouro individual e da canoa brasileira em Pan.

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