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    Sem bater meta no Pan, Brasil mantém topo no judô

    ITALO NOGUEIRA
    ENVIADO ESPECIAL A TORONTO

    14/07/2015 18h33

    O judô brasileiro não atingiu a meta de medalhas Jogos Pan Americanos de Toronto e teve um resultado abaixo à edição de Guadalajara-11. Mas se manteve no topo da categoria mais uma vez.

    O Brasil chegou aos mesmos 13 pódios atingidos há quatro anos. Porém, foram duas finais a menos, que somaram cinco ouros (menos um do que a última edição) e duas pratas. Completaram o quadro de medalhas no esporte seis bronzes.

    Apesar do resultado abaixo de Guadalajara-11, o diretor técnico da CBJ (Confederação Brasileira de Judô), Ney Wilson, ressaltou o fato do país ter se mantido no topo com dois ouros a mais do que Cuba –que, por sua vez, conseguiu as 14 medalhas desejadas pelo Brasil.

    "Metas da confederação sempre são ousadas. Era um desafio grande, já que viemos de 13 medalhas há algum tempo. Evoluímos em relação ao nosso principal adversário, que é Cuba. Duas medalhas de ouro é uma boa diferença. Na última vez ganhamos de Cuba só com um bronze de diferença."

    Crédito: Editoria de Arte/Folhapress

    O Brasil conquistou nesta terça-feira (14) duas medalhas de ouro com Luciano Correa (até 100 kg) e David Moura (pesado). A prata foi obtida com Mayra Aguiar (até 78 kg), que perdeu a final para a arquirrival norte-americana Kayla Harrison. Maria Suelen (pesado) levou o bronze na sua primeira competição após operação no joelho no fim do ano passado.

    Wilson afirmou que o objetivo principal da CBJ é o Mundial e a Olimpíada. Ele disse que a meta considerada ousada teve como fim também testar a pressão sobre os atletas.

    "Isso fortalece para nosso objetivo maior que é a Olimpíada. Não ter sido um resultado superbom nos fortalece para nosso objetivo maior que é a Olimpíada. Assim não deixa ninguém acomodado", afirmou.
    O ouro de Moura foi obtido numa luta que durou apenas 13 segundos contra o equatoriano Freddy Figueroa, que sofreu um ippon do brasileiro.

    Corrêa venceu o canadense Marc Deschenes, que sofreu quatro punições na luta. O ouro do Brasil não teve de passar pelo caminho do cubano Jose Armenteros, vice-campeão mundial.

    Mayra perdeu a disputa do ouro no confronto com a norte-americana Kayla, em resultado que repetiu o de Guadalajara-11. O confronto direto das duas rivais está empatado em 7 a 7. "O ouro vai vir na Olimpíada", disse a brasileira.

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