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    Nuzman diz que vai intervir para colocar basquete na Olimpíada do Rio

    MARCEL MERGUIZO
    ENVIADO ESPECIAL A TORONTO

    17/07/2015 15h24

    O destino do basquete brasileiro na Olimpíada do Rio deve ser definido neste sábado (18)

    Na maior cidade canadense, durante o Pan, dirigentes da CBB (Confederação Brasileira de Basquete) e da Fiba (a federação internacional da modalidade) se reunirão para decidir se as seleções feminina e masculina do país precisarão disputar o Pré-Olímpico ou já terão vaga garantida nos Jogos de 2016.

    Quem também irá a reunião para intervir é o presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman.

    "Estou confiante e acho que o basquete não vai ficar fora da Olimpíada. Não é inteligente por parte da Fiba não classificar o Brasil. Estamos falando de um esporte que, no masculino e no feminino, tem medalhas olímpicas e títulos mundiais. Sabe que vai levar torcida e vai levar mídia", afirmou Nuzman.

    A Fiba ainda não confirmou as vagas do Brasil na Rio-2016 como forma de pressão pela quitação da dívida de cerca de US$ 700 mil (mais de R$ 2 milhões) referente ao convite que o país recebeu para jogar o Mundial da Espanha, em 2014 (não conseguiram a classificação em quadra na Copa América). O prazo final para o pagamento da dívida, imposto pela Fiba, é o dia 31 deste mês.

    "Eles têm seus motivos, tem que defendê-los, mas acho que no final vai ter. Classificaram a Inglaterra [em Londres-2012] sem eles terem resultado nenhum. Eu vou estar pessoalmente com o presidente da confederação [Carlos Nunes]. Nossa interferência é política, não financeira. Tem que disputar o pré-olímpico como preparação, mas já com a vaga", disse Nuzman sobre sua atuação na reunião.

    O presidente do COB também contou que conversou com o técnico da seleção masculina do Brasil, o argentino Ruben Magnano, e concordaram que o Brasil precisa montar a estratégia de treino já com a vaga garantida. 

    "Em respeito aos outros que vão disputar a vaga. Conversei com o Magnano e ele tem razão. Ele precisa da vaga porque ele tem um planejamento. A confederação [CBB] tem recursos, tem patrocinadores e eles tem que se voltar para isso. A Fiba faz mais uma pressão pelo dinheiro, não vejo o Brasil fora. Vai ser para mim uma grande surpresa e decepção se isso acontecer, e acho que não é inteligente", concluiu.

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