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    Apostas jovens para a Rio-2016 decepcionam no Pan de Toronto

    MARCEL MERGUIZO
    PAULO ROBERTO CONDE
    ENVIADOS ESPECIAIS A TORONTO

    18/07/2015 02h00

    Destaque nos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2014, a "geração Nanquim" –em referência à cidade chinesa onde ocorreu o torneio– não repetiu entre os adultos do Pan de Toronto o ótimo desempenho obtido há um ano.

    Liderados por Matheus Santana, na natação, e Flávia Saraiva, na ginástica artística, o Brasil conseguiu seis ouros, oito pratas e um bronze na competição voltada para atletas de até 18 anos.

    Com uma Olimpíada em casa em 2016, o Pan-Americano tornou-se o teste ideal para as revelações ganharem mais experiência e medalhas.

    A primeira metade das disputas no Canadá, entretanto, mostrou um cenário de desenvolvimento ainda.

    Santana, 19, por exemplo, até conquistou um ouro no 4 x 100 m livre em Toronto. Mas ele nadou um segundo abaixo (e ficou em sétimo) do que o tempo que lhe rendeu o ouro nos Jogos de Nanquim em 2014 nos mesmos 100 m livre.

    Na China, ele ainda foi prata nos 50 m livre e no revezamento 4 x 100 m livre misto.

    Já Flávia Saraiva, 15, foi a melhor ginasta brasileira no Pan, com um bronze no individual geral e outro por equipes. Mas cometeu erros na trave e no solo, aparelhos nos quais foi prata e ouro, respectivamente, em agosto passado. Ela também foi prata no individual geral na China.

    "A gente vai bem, dentro do que esperava. Temos resultados importantes e atletas novos que surgiram. Estamos contentes com essa primeira semana", avaliou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), nesta sexta (17).

    "Você sempre vai ter alternâncias e surpresas. Mesmo com a desclassificação do Thiago [Pereira], teve o garoto de 18 anos ganhando uma prova de 400 m medley, não é mole não. Dá demonstração que surge um nadador dos quatro estilos", completou.

    Nuzman refere-se a Brandonn Almeida, ouro na prova em que Thiago Pereira foi desqualificado na quinta (16) –ele não foi a Nanquim.

    No tênis, o Brasil também apresentou uma nova geração nos Jogos da Juventude.

    A dupla Orlando Luz, 17, e Marcelo Zormann, 19, foi ouro em Nanquim, mas caiu na primeira rodada no Pan. Orlandinho ganhou um jogo nas simples, mas perdeu na rodada seguinte, ficando longe da prata ganha na China.

    Outra revelação de 2014 foi Marcus Vinicius D'Almeida, 17, do tiro com arco, prata na "Olimpíada juvenil". No Canadá, ganhou uma medalha também, mas de bronze, com a equipe. No individual, porém, Marcus Vinicius perdeu nas quartas de final no Pan.

    Há também quem não ganhou medalha em Nanquim mas levou no Pan, como Ingrid Oliveira, 19, dos saltos ornamentais, que saiu de Toronto com a prata na plataforma de 10 m ao lado de Giovanna Pedroso, 16.

    Crédito: Editoria de Arte/Folhapress

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