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    Adriana conquista a prata, mas perde recorde na maratona no Pan

    ITALO NOGUEIRA
    ENVIADO ESPECIAL A TORONTO

    18/07/2015 11h34

    A maratonista brasileira Adriana da Silva, 33, conquistou este sábado (18) a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos de Toronto. Ela tentava defender na prova o seu ouro obtido em Guadalajara-2011, que acabou ficando com a peruana Gladys Tejeda, 29.

    Além de ficar no primeiro lugar, a peruana quebrou o recorde pan-americano, que pertencia a Silva, completando a maratona em 2h33min03s –a marca da brasileira era de 2h36min37s.

    Adriana se disse satisfeita com o resultado, em razão da evolução das peruanas na prova –Tejeda havia batido o recorde sul-americano recentemente.

    "Estou muito contente. Sabia que seria uma prova dura e que as peruanas estão vindo numa fase muito boa. Desde o ano passado, toda maratona que eu chegava eu me lesionava, por isso não corria bem. Por isso minha preocupação maior era fazer meu melhor possível do momento e conseguir uma medalha. Não foi o bi, mas é mais uma medalha para contar história", disse Silva, que cruzou a linha de chegada sentindo dores na parte posterior da coxa direita.

    A maratonista passou a brigar por medalha próximo da metade da prova, quando as atletas que tentavam acompanhar Tejeda demonstraram desgaste.

    "Meu estilo de corrida é conservador, não consigo sair forte. Mas a forma como as meninas largaram me favoreceu bastante. Elas largaram muito fraco para o nível delas. A prova cresceu a partir dos 15 km. Eu consegui brigar por medalha depois dos 22 km, quando as meninas tentaram ir com a peruana, não conseguiram, foram quebrando e eu fui pegando", disse ela, logo após a prova.

    Silva completou a prova com 2h35min40s, tempo semelhante à sua melhor marca do ano, registrada em Nagoya (Japão) –apenas 12 segundos a mais. Ela afirmou que o percurso de Toronto era muito mais difícil do que o japonês.

    "Muita subida. É só sobe e desce. Do quilômetro 5,5 até o 7,5, são quase 2 km subindo direto. É muito duro. Era uma prova mais de cabeça para ganhar de medalha. Nagoya é totalmente plano. Hoje, nesse terreno, consegui fazer uma marca quase igual. Mostra que a gente está no caminho certo".

    O bronze ficou com a norte-americana Lindsay Flanagan, que concluiu a prova em 2h36min30s.

    CONFIRA AS MEDALHAS DO BRASIL NO PAN-2015

    Crédito: Editoria de Arte/Folhapress

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