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    Nos últimos 2 anos, Brasil é pior até que Bolívia nas finais da Libertadores

    RAFAEL REIS
    de são paulo

    24/07/2015 02h00

    O desempenho brasileiro na fase final da Libertadores nos dois últimos anos é inferior ao de sete dos 11 países que são representados no torneio sul-americano, inclusive do que Bolívia e Paraguai.

    A derrota por 3 a 1 do Internacional na semifinal para o Tigres (MEX), na quarta (22), encerrou a segunda edição decepcionante consecutiva da competição para o futebol pentacampeão mundial.

    Depois de nove finais seguidas com participação brasileira e uma série de quatro títulos, o país agora está há dois anos fora da decisão.

    E somadas essas duas temporadas, o Inter de 2015 foi o único semifinalista.

    Nesse período, o aproveitamento dos clubes brasileiros nas partidas válidas pelos mata-matas da fase final da Libertadores, excluindo os confrontos entre dois times do país, é de míseros 37,5%.

    Uruguai (54,2%), Argentina, Paraguai, Equador (todos com 50%), Bolívia, Colômbia e México (43,3%) apresentaram resultados superiores.

    Entre todos os países presentes na Libertadores, apenas o Chile teve desempenho pior (16,7%). Peru e Venezuela não conseguiram colocar nenhum time na fase final.

    A derrocada do país que vinha dominando a Libertadores nos últimos anos até 2013 também pode ser identificada com outros dados.

    Um exemplo é que apenas Cruzeiro e Inter foram capazes de passar por mata-matas contra times estrangeiros nesses dois anos.

    O time mineiro passou pelo Cerro Porteño (PAR) nas oitavas de final de 2014 antes de cair na fase seguinte para o San Lorenzo (ARG), que acabaria sendo o campeão.

    Já neste ano, o Inter desbancou um gringo, o Santa Fé (COL), na quartas —nas oitavas, venceu o confronto nacional com o Atlético-MG.

    Todos os outros mata-matas foram decepcionantes para os times brasileiros.

    No ano passado, Atlético-MG e Grêmio foram eliminados já nas oitavas por Atlético Nacional (COL) e San Lorenzo, respectivamente.

    O maior trauma de 2015 foi protagonizado pelo Corinthians, que foi derrotado em Assunção e no Itaquerão pelo Guaraní (PAR) ainda nas oitavas da Libertadores.

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