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    Corrupção no futebol

    Teixeira admite ser alvo de investigação nos EUA e ataca Hawilla

    DE SÃO PAULO

    24/07/2015 12h22

    O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, afirmou em entrevista ao portal Terra que é alvo da investigação do FBI que prendeu treze dirigentes acusados de corrupção no futebol.

    O cartola, que deixou a entidade em 2012, se diz vítima de "mentiras" do empresário J. Hawilla, acusado de fraude nos EUA e que aceitou colaborar com as investigações.

    Em maio, a Folha revelou que Teixeira era um dos coconspiradores apontados nos documentos das investigações americanas que cobraram propinas da Traffic, empresa de Hawilla. O outro investigado seria Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF.

    "O dono da Traffic do Brasil mentiu deslavadamente (para a justiça americana). Disse, por exemplo, que eu fui aos Estados Unidos negociar um novo contrato para a Copa do Brasil em 2011. Basta consultar meu passaporte, para ver se existe essa viagem. Ele disse que eu recebi propina por essa transação. Mentira. Cadê o dinheiro? Foi depositado em que banco, em que agência? Ele age por pura vingança", afirmou Ricardo Teixeira ao Terra.

    O ex-presidente da CBF diz que rompeu com Hawilla em 2011, após o Comitê Executivo da Conmebol questionar os valores pagos pela Traffic pelos direitos da Copa América.

    "Com medo de perder aquela competição, a Traffic então ofereceu US$ 40 milhões. Isso despertou ainda mais a ira do comitê. O sentimento foi o seguinte: se a empresa propõe subir de 18 para 40 é porque está lucrando em exorbitância e estamos todos sendo enganados por muito tempo. Então todos ali decidiram não mais fechar contrato com a Traffic", afirmou Teixeira.

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