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    'Ainda há muito o que fazer', afirma Dilma sobre a Rio-2016

    DO RIO

    05/08/2015 23h10

    Leo Correa/Associated Press
    A presidente Dilma Rousseff cumprimenta o presidente do COI, Thomas Bach
    A presidente Dilma Rousseff cumprimenta o presidente do COI, Thomas Bach

    A presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (5) no Rio, em evento que marca o prazo de um ano para a Olimpíada, que o país está preparado para entregar as arenas para os Jogos, mas que "ainda há muito o que fazer".

    "Nos próximos meses, os eventos-teste nos permitirão ajustar todos os detalhes para estarmos à altura dos compromissos que assumimos em 2009 frente ao COI [Comitê Olímpico Internacional]".

    Segundo a presidente, "o coração do Brasil já começou a bater mais forte". "Os olhos do mundo estarão voltados para o Rio. Faremos, sim, um espetáculo inesquecível".

    Já o presidente do Comitê Organizador da Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, afirmou que o Rio está tão preparado para sediar a competição quanto as cidades-sede anteriores nesta mesma época.

    OBRAS

    O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apresentou os dados de execução das obras para a Olimpíada, tanto de equipamentos esportivos quanto as chamadas obras de legado –de mobilidade urbana e reutilização de áreas como a região portuária.

    Segundo a prefeitura, 82% do Parque Olímpico, principal local de competições dos Jogos, já está concluído.

    O velódromo, cujo atraso nas obras causou preocupação aos organizadores, está com 61% das obras feitas. "Não me preocupo porque não é uma arena grande. Tem apenas 5.000 lugares", disse o prefeito do Rio.

    O Complexo Esportivo de Deodoro, que sediará 11 modalidades olímpicas e quatro paraolímpicas, tem 60% de suas instalações prontas.

    Em sua apresentação, o prefeito deixou de fora o estádio João Havelange (Engenhão), que sediará competições de atletismo e os jogos da primeira fase do futebol. O estádio precisa passar por reforma para adequá-lo às necessidades dos esportes.

    "Está quase pronto", disse Paes mais tarde, sem informar quanto da obra do estádio já havia sido executada.

    A Transolímpica, via que ligará o Parque Olímpico ao Complexo Esportivo de Deodoro, está 65% pronta.

    Os Jogos estão orçados em R$ 38,2 bilhões, mas o valor ainda deve aumentar, como admitiu o prefeito em sabatina na Folha em julho deste ano, devido à licitação de estruturas temporárias, que ainda não foi feita.

    BAÍA DE GUANABARA

    A má qualidade da água da baía de Guanabara, onde acontecerão as provas de vela, foi lembrada no evento em que Paes fez o balanço.

    Após a publicação de um estudo encomendado pela agência de notícias Associated Press que apontou grande volume de vírus e bactérias de esgoto humano nas raias de competições olímpicas na baía, ganhou força uma campanha para transferir as provas para Armação de Búzios, cidade da Região dos Lagos, no Rio.

    Nuzman voltou a descartar essa possibilidade, dizendo que "não basta água e vento" para uma cidade poder sediar uma competição olímpica.

    "É claro que algumas confederações não querem jogar no campo do Brasil", disse, alfinetando comitês como o norte-americano, que pediu à Federação Internacional de Vela que mudasse o local.

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