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    Sem Gabriel, desarmes do Palmeiras despencam e gols sofridos aumentam

    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    13/08/2015 17h02

    As três derrotas que o Palmeiras sofreu em sequência no Campeonato Brasileiro aconteceram após a lesão do volante Gabriel, e isso não parece ser apenas coincidência.

    Principal desarmador da equipe até então, ele era um dos principais responsáveis pelo desempenho defensivo exemplar da equipe comandada pelo técnico Marcelo Oliveira.

    Nos nove jogos de Marcelo Oliveira antes da lesão de Gabriel, o Palmeiras sofreu apenas quatro gols. A média de 0,44 gols sofridos por jogo era melhor que a do São Paulo em 2007, o campeão com a mais baixa média da história dos pontos corridos (0,5).

    Na série de três derrotas (contra Atlético-PR, Cruzeiro e Coritiba) que coincidiu com a lesão do jogador, a média disparou para 1,7, mais que triplicando.

    Por partida, o volante tinha uma média de 3,7 desarmes no Campeonato Brasileiro, segundo números do site Footstats, enquanto o Palmeiras acertava 22 desarmes. Na partida em que fez mais desarmes, Gabriel acertou oito, contra o Internacional, na 5ª rodada.

    Seus substitutos nas últimas três rodadas têm passado por dificuldades para manter o mesmo desempenho defensivo do antigo titular.

    Andrei Girotto, que o substituiu contra o Atlético-PR logo no início do jogo, foi quem chegou mais perto, tendo executado três desarmes certos, novamente segundo o Footstats.

    Titular contra o Cruzeiro, Amaral conseguiu apenas um desarme, ao passo que Arouca, que entrou em seu lugar contra o Coritiba, não acertou nenhum. Robinho, que dividiu a função de desarmar no setor ao lado de Arouca, acertou dois desarmes.

    Por partida, o Palmeiras consegue desarmar 17 vezes em média sem Gabriel em campo.

    Questionado sobre o tema após a derrota para o Coritiba nesta quarta (12), o técnico Marcelo Oliveira procurou diminuir o impacto da saída de Gabriel do time, mas reconheceu a superioridade do volante nos desarmes.

    "O Gabriel faz falta porque não temos um jogador que marca como ele. É inegável que faz falta, mas temos um elenco de qualidade e não adianta ficar pensando nele. Não é a ausência de um jogador que vai transformar o Palmeiras. Vamos trabalhar mais.", disse.

    O volante teve constatada uma ruptura nos ligamentos de seu joelho esquerdo e só deve voltar a jogar em 2016.

    Veja vídeo

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