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    Posição no grid de largada tem menos importância no GP da Bélgica

    TATIANA CUNHA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM SPA-FRANCORCHAMPS

    21/08/2015 12h00

    Se em circuitos como Mônaco e Cingapura, por exemplo, a pole position pode significar quase metade do caminho para uma vitória na F-1, em Spa-Francorchamps, onde neste domingo (23) será realizado o GP da Bélgica, a partir das 9h (de Brasília), a situação é bem diferente.

    Eleito recentemente o circuito mais popular entre os fãs da categoria, é também o mais longo do calendário, com 7.004 m de extensão.

    Isso, aliado ao fato de a pista ter vários pontos de ultrapassagem, além do tempo tradicionalmente instável na região, fazem com que a posição de largada não seja vital para um bom resultado.

    Nas últimas dez edições da prova, apenas três vezes o piloto que largou na pole recebeu a bandeirada final na primeira posição.

    Isso aconteceu com Kimi Raikkonen, em 2007, Sebastian Vettel, em 2011, e Jenson Button, em 2012.

    No ano passado, Daniel Ricciardo, da Red Bull, triunfou mesmo tendo largado do quinto posto do grid. O pole, Nico Rosberg, completou a prova na segunda colocação.

    "Este é um circuito fenomenal, com mudanças de elevação significativas, curvas desafiadoras e muitas oportunidades de ultrapassagens. Além disso as corridas geralmente são afetadas pelas mudanças climáticas, o que produziu alguns GPs clássicos nos últimos anos", afirmou Paddy Lowe, diretor técnico da Mercedes, que só venceu uma vez no circuito belga: em 1955, com Juan Manuel Fangio.

    "Spa também tem a volta mais longa da temporada da F-1, então se as condições climáticas mudam na hora errada é sempre um tempo grande que se perde até chegar aos boxes para mudar os pneus. Isso geralmente significa mudanças grandes nas posições", completou o dirigente.

    O fato de a pole não ser crucial na Bélgica é motivo de alívio para os pilotos, já que neste final de semana entra em vigor um novo procedimento de largada na categoria.

    A partir de agora a comunicação entre times e pilotos está proibida durante a volta de apresentação, o que significa que os ajustes de última hora para potencializar as largadas terão de ser feitos sem o auxílio dos engenheiros, via rádio.

    "Teremos mais coisas para lembrar, mas não acho que veremos mudanças muito grandes porque estes são ajustes muito pequenos que fazemos nos últimos instantes", disse Valtteri Bottas, da Williams.

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