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    ANÁLISE

    Freio da Sauber, mais uma vez, tira Nasr da zona de pontuação

    TATIANA CUNHA
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA EM SPA-FRANCORCHAMPS

    24/08/2015 08h15

    Pela terceira vez nas últimas cinco corridas, Felipe Nasr sofreu com um problema no freio de seu Sauber, o que fez com que ele ficasse mais uma vez fora da zona de pontuação.

    Primeiro foi no Canadá, depois na Áustria, e agora a falha voltou a ocorreu no GP da Bélgica, vencido por Lewis Hamilton neste domingo.

    Numa corrida cheia de abandonos e alternativas como a de Spa-Francorchamps, foi mais uma oportunidade perdida não apenas para o piloto brasileiro como também para a Sauber.

    Em dificuldades financeiras, o time suíço não pode se dar ao luxo de deixar oportunidades como esta escaparem como já fez em outras ocasiões neste ano.

    Especialmente quando o problema é em algo relativamente simples, como o freio. Enquanto o problema é a falta de potência do motor (a Ferrari só disponibilizou sua nova versão neste final de semana para a Sauber), ou a falta de atualizações do pacote aerodinâmico (que requerem trabalho no túnel de vento, por exemplo), ainda vá lá. Mas, como o próprio Nasr disse, as constantes falhas no freio de seu carro são "inaceitáveis".

    É fato que o time está tentando solucionar seus problemas a longo prazo —recentemente anunciou a contratação de Mark Smith, ex-Red Bull e Force India, para trabalhar como diretor técnico—, mas é preciso agir mais rapidamente.

    Depois de um bom início de Mundial, quando chegou a ficar entre as quatro primeiras por algumas corridas, a Sauber começou a despencar na classificação e agora está à frente apenas de McLaren e Manor.

    A Toro Rosso, sua rival direta, abriu 14 pontos de vantagem apenas nas duas últimas corridas —vale lembrar que a posição no campeonato de construtores é o que determina a verba que os times receberão na temporada seguinte.

    Para Nasr, que faz sua primeira temporada na categoria, os problemas também não ajudam, já que para quem vê de fora, a falta de resultados pode começar a minar suas chances de uma eventual transferência para uma equipe mais competitiva.

    Como Rubens Barrichello sempre dizia, a F-1 tem memória curta e você é tão bom quanto seu último resultado.

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