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    Brasil pode ter o pior resultado em seis anos no Mundial de judô

    DE SÃO PAULO

    29/08/2015 02h00

    Com a queda precoce de alguns de seus mais condecorados judocas nesta sexta-feira (28), o Brasil entrou em uma zona crítica no Mundial de Astana, no Cazaquistão.

    Caso Luciano Corrêa (até 100 kg), David Moura (acima de 100 kg), e Rochele Nunes e Maria Suelen Altheman (acima de 78 kg) não fizessem boas campanhas na madrugada deste sábado (29) e passassem às finais, o país faria seu pior Mundial desde 2009.

    Há seis anos, os judocas brasileiros saíram sem medalhas da edição de Roterdã.

    Agora no Cazaquistão, a situação não é tão dramática, uma vez que já foram obtidos dois pódios –ambos de bronze, com Érika Miranda e Victor Penalber. Mas é, por ora, menos do que os cinco estabelecidos como meta pela CBJ (Confederação Brasileira).

    Os brasileiros vinham de quatro pódios no Mundial de Cheliabinsk, em 2014, e de seis no do Rio, em 2013.

    Além disso, o resultado aciona o alarme a menos de um ano do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

    O judô é tido como potencial fonte de conquistas para o Brasil, cujo objetivo é ter de 27 a 30 medalhas e ficar entre as dez melhores nações por total de láureas.

    No Pan de Toronto, no mês passado, o desempenho nacional foi bom, mas inferior ao de Guadalajara-2011: foram 13 pódios (cinco ouros, só um feminino), um aquém do desejado, campanha pior do que a de Cuba no que diz respeito à quantidade.

    Nesta sexta, Mayra Aguiar (até 78 kg) e Tiago Camilo (até 90 kg), duas boas apostas de medalha, caíram logo nas rodadas inicias em Astana.

    A gaúcha de 24 anos, que defendia o título mundial, perdeu na sua segunda luta para a polonesa Daria Pogorzelec, por um waza-ari.

    Mayra vinha de uma sequência de quatro pódios em Mundiais: Tóquio-2010 (prata), Paris-2011 (bronze), Rio-2013 (bronze) e ouro em 2014.

    Camilo foi ouro no Pan do Canadá e estava em boa forma para a disputa do peso meio-médio (até 90 kg), porém caiu logo em sua estreia contra o russo Kirill Denisov.

    "Hoje foi um dia difícil. Lutar bem e perder não é fácil. Ainda mais quando a luta é decidida no detalhe", comentou o judoca paulista.

    Maria Portela (até 70 kg) triunfou nos dois primeiros combates e parou na espanhola Maria Bernabeu, que terminou como vice-campeã.

    As finais deste sábado têm início às 8h (de Brasília).

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