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    Quênia e Jamaica terminam Mundial de atletismo na frente dos EUA

    DE SÃO PAULO

    30/08/2015 18h36 Erramos: esse conteúdo foi alterado

    O Mundial de atletismo de Pequim, na China, chegou ao fim neste domingo (30) com o Quênia no topo da tabela e os Estados Unidos apenas na terceira posição, algo inédito para os americanos, que costumam terminar em primeiro.

    Em 2013, no Mundial de Moscou, os EUA ficaram em segundo, atrás dos donos da casa.

    Com o estádio Ninho de Pássaro como palco, os atletas quenianos levaram adiante a fama de bom desempenho e fecharam a competição com 16 medalhas (sete de ouro, seis de prata e três de bronze).

    A liderança do país foi garantida no último dia, com Asbel Kiprop. O atleta alcançou o tricampeonato nos 1.500m.

    Os jamaicanos, liderados pelas conquistas de Usain Bolt (que levou a "trinca de ouro", com vitória nos 4 x 100 m, 100 m e 200 m rasos), não ficaram muito atrás. Foram 12 pódios aos caribenhos, sendo que levaram, também, sete ouros e três bronzes. O critério de desempate com o Quênia foi a quantidade de pratas (duas).

    Os Estados Unidos, pela primeira vez na história, ficaram com a terceira posição na classificação geral. A quantidade de ouros, pratas e bronzes foi a mesma: seis, e um total de 18 medalhas.

    Uma das grandes apostas do país era Justin Gatlin, que chegou ao Mundial como um dos nomes a bater Bolt. Mesmo com disputa acirrada nas provas em que competiram juntos, o jamaicano levou a melhor na competição.

    A chance de liderança no quadro de medalhas para os americanos se manteve viva até este domingo. Na prova do revezamento 4 x 400 m, os norte-americanos precisavam vencer tanto nas categorias masculina e feminina para somar sete ouros e vencer no desempate pelo número total de medalhas.

    Na prova feminina, acabaram superados pelas jamaicanas. Na masculina, garantiram o ouro, mas o número não foi suficiente para bater os adversários no quadro geral de medalhas.

    BRASIL

    O Brasil sai do Mundial com apenas uma medalha e na 25ª colocação na classificação –o país ficou empatado com Bélgica, Egito, Israel, Tajiquistão e Tunísia. Fabiana Murer conquistou a prata na final do salto com vara, disputada na última quarta-feira (26).

    Dentre os 58 atletas da delegação brasileira na competição, Fabiana era uma das únicas brasileiras classificadas entre os cinco melhores do mundo em suas provas na temporada. Junto a ela estava Thiago Braz, também da vara, que acabou eliminado e não chegou às finais da categoria.

    A "seca" do país em competições dura, pelo menos, três anos. Exemplos recentes são as Olimpíadas de Londres, em 2012, na qual saiu sem medalhas, e o Mundial de Moscou, em 2013, competição na qual voltou para casa também sem premiação.

    Até os 13 pódios do Pan de Toronto confirmam a má fase –foram dez a menos do que a edição anterior da competição, em 2011.

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