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    Associação do Pacaembu fica fora de propostas por concessão do estádio

    MARCEL RIZZO
    DO PAINEL FC
    RAFAEL VALENTE
    DE SÃO PAULO

    01/09/2015 18h22

    A prefeitura de São Paulo, por meio da secretaria de Esportes, Lazer e Recreação, recebeu três propostas para concessão e modernização do estádio do Pacaembu.

    A ideia é que a iniciativa privada reforme o estádio municipal, e faça a gestão por até duas décadas.

    A Associação Viva Pacaembu, de moradores do bairro e que é contra, por exemplo, a realização de shows no estádio devido a barulho e transtornos no entorno, estava entre os interessados, mas não enviou proposta até a data final, nesta segunda (31).

    As propostas que serão analisadas, inclusive com audiências públicas, foram enviadas por: 1) Associação Casa Azul (organização da sociedade civil que desenvolve projetos nas áreas de arquitetura, urbanismo, educação e cultura), e dois consórcios formados pelas empresas: 2) Arena Estádios-AGR Projetos-Castello Branco, Lobosco e Gama Advogados e 3) Fernandes Arquitetos- SBP do Brasil Projetos-Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura.

    A secretaria não tem previsão de quanto seria gasto na modernização, porque ainda não avaliou os projetos – que podem, inclusive, serem rejeitados.

    A previsão é de que até março de 2016 haja uma definição de qual empresa receberá a concessão.

    Entre as intervenções que devem estar previstas nos projetos estão a cobertura parcial ou total, desde que retrátil do estádio, instalação de assentos numerados em toda a arquibancada, implementação de área de estacionamento com ao menos 2 mil vagas, além da construção de banheiros e disponibilização de internet wi-fi livre.

    A prefeitura poderá usar o estádio por dez datas no ano, avisando previamente a concessionária, e o nome do estádio não poderá mudar (se mantendo Paulo Machado de Carvalho). Poderá ser vendido, porém, um naming rights para alguma empresa que use a marca após o tradicional apelido Pacaembu.

    O estádio tem sido pouco utilizado para jogos de futebol profissional em 2015, depois das inaugurações, em 2014, das arenas do Palmeiras e Corinthians.

    Foram apenas seis partidas nesta temporada, contra 47 em 2014, e 66 em 2013.

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