Recém-criada, a Liga Sul-Minas-Rio de Futebol Profissional deve apresentar para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), daqui a duas semanas, a proposta de torneio que pretende organizar a partir de 2016.
Na última reunião de diretoria, a CBF se posicionou sobre o assunto e avisou que o torneio só sairá do papel se todas as federações estaduais estiverem de acordo com a realização.
Nesta quinta (10), representantes de 13 times dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro assinaram o documento que cria oficialmente a entidade. Nos bastidores, a liga já vinha sendo discutida há meses.
A reunião aconteceu na sede do Flamengo. Também participaram representantes do Grêmio, Inter, Figueirense, Criciúma, Chapecoense, Joinville, Avaí, Atlético-PR, Coritiba, Atlético-MG, Cruzeiro e Fluminense.
O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, foi eleito por aclamação para presidir a liga.
O objetivo dos clubes é que a primeira competição organizada pela entidade aconteça em 2016, com dez clubes. Neste caso, três times de Santa Catarina que participaram da fundação não jogariam o torneio. A federação do Estado é presidida por Delfim Peixoto, vice da CBF que faz oposição a Marco Polo Del Nero.
O artigo 20 da Lei Pelé garante aos clubes o direito de organizar uma liga.
O estatuto da CBF, porém, determina que "ligas nacionais podem ser admitidas em caráter precário sempre subordinadas à CBF".