O STF (Supremo Tribunal Federal) aceitou o terceiro pedido feito pela CBF para não apresentar documentos que tiveram o requerimento aprovado pela CPI do Futebol.

A decisão do ministro Marco Aurélio Mello foi divulgada nesta terça-feira (15).

A entidade pediu ao Supremo que a desobrigasse de levar à comissão os seus movimentos financeiros e pagamentos a dirigentes, argumentando que não há motivo para isso até o momento, que a fase de investigação é embrionária e que a confederação é privada e não recebe dinheiro público.

Na semana passada, o secretário geral da entidade, Walter Feldman, chegou a ir a Brasília entregar esses documentos, como disse à Folha. Eles, no entanto, pararam nas mãos do diretor institucional, Vanderbergue dos Santos Machado, que avaliou que era melhor esperar.

"Eu levei lá, mas o diretor institucional avaliou que era melhor aguardar um pouco para completar essa documentação e também para esperar a decisão da Justiça", afirmou Feldman.

Os parlamentares já fizeram até agora três requerimentos para ter acesso aos documentos da entidade, mas todos foram derrubados pela CBF.

Já no caso do pedido feito pessoalmente pelo presidente Marco Polo Del Nero, o STF negou a liminar e autorizou a quebra dos sigilos ficais e bancários do cartola.