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    CBF desiste de jogos das 11h e avalia com Globo horários alternativos

    CAMILA MATTOSO
    DE SÃO PAULO

    30/09/2015 17h18

    Divulgação/Flickr/clubeatleticomineiro
    BELO HORIZONTE/ MINAS GERAIS / BRASIL 28.06.2015 Atlético x Joinville no estádio Mineirão - Campeonato Brasileiro A 2015 - foto: Bruno Cantini/Atlético
    Torcida do Atlético-MG na partida contra o Joinville, às 11h de um domingo em junho

    Em reunião na sede da CBF nesta quarta-feira (30), a entidade decidiu que vai acabar com os jogos das 11h depois do dia 18 de outubro, quando acontecerão as últimas duas partidas do horário, por já estarem marcadas na tabela oficial do Campeonato Brasileiro.

    A Comissão Nacional de Médicos da CBF, comandada por Jorge Pagura, teve um encontro nesta tarde com profissionais da área para avaliar os estudos feitos até agora.

    De acordo com informações apuradas pela Folha, a confederação já conversa com a Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão da competição, para pensar em novos horários alternativos aos tradicionais. A possibilidade mais aceita é realizar jogos nas tardes de sábado –neste dia só há partidas à noite.

    Outra decisão tomada nesta reunião é que todos os jogos terão parada médica a partir de agora, mesmo os que acontecerem à tarde, se a temperatura for superior a 28 graus.

    HORÁRIO POLÊMICO

    O novo horário caiu no gosto dos torcedores, mas causou chiadeira entre os jogadores, que se queixam das mudanças da alimentação e, especialmente, do calor.

    "Horrível", comentou sobre a experiência o meia corintiano Renato Augusto em entrevista à Folha no início de setembro.

    As médias de público nos jogos do horário, porém, mostram que ele agradou os frequentadores de estádios. Até a 25ª rodada, a média da manhã foi de 25.395 pagantes, significativamente superior (31%) à média de 17.525 por partida do Brasileiro.

    As duas partidas que tiveram mais público no torneio foram disputadas às 11 horas. Em junho, o Atlético-MG venceu o Joinville por 1 a 0 diante de 55.987 pagantes no Mineirão, em Belo Horizonte. No mês seguinte, São Paulo e Coritiba levaram 59.482 torcedores ao Morumbi para prestigiar a vitória do time da casa por 3 a 1.

    A CBF avaliou que o horário atrai um público de perfil diferente, mais "familiar" e menos propenso a brigas. Além disso, o horário não prejudicaria a rotina dos torcedores aos domingos.

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