A decisão sobre o pedido de liberdade condicional feito pela defesa do medalhista de ouro paraolímpico Oscar Pistorius foi adiada novamente nesta segunda-feira (5). O sul-africano seguirá preso em seu país natal.

O corredor, que tem as duas pernas amputadas, está condenado desde outubro de 2014 por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, pela morte de Reeva Steenkamp, sua ex-namorada. A informação é da agência AFP, que conseguiu contato com a equipe de advogados do atleta.

"Vão mandar o processo de volta ao conselho de liberdade condicional original", disse o advogado Brian Webber. Não há prazo para nova audiência ou julgamento.

Pistorius se livrou da acusação de homicídio doloso ao alegar que atirou contra a modelo através da porta do banheiro, pensando que era um invasor. O atleta cumpre pena de cinco anos e trava batalha para reduzir o tempo de prisão. Em agosto de 2015, ele havia garantido o direito à condicional, mas a intervenção do ministro da justiça da África do Sul, Michael Masutha, bloqueou sua saída da cadeia.

O atleta conquistou uma medalha de ouro dos Jogos de Atenas (2004) e três em Pequim (2008). Em Londres, na Olimpíada de 2012, foi o primeiro paraolímpico da história a disputar prova em condições de igualdade com atletas sem deficiência.