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    Aidar diz que renuncia à presidência do São Paulo na terça-feira

    DE SÃO PAULO

    11/10/2015 10h31

    O atual presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, afirmou na manhã deste domingo (11) que irá renunciar ao cargo nesta terça-feira.

    "Já convoquei. Tanto os diretores renunciantes como os líderes de partidos. Se o conselho ainda estiver aberto, protocolo a renúncia na terça à noite", falou Aidar ao UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha.

    Durante a semana, o mandatário ouviu diversos conselhos para deixar o cargo. O último deles foi de sua própria filha, que fez uma postagem no twitter pedindo paz de volta em suas vidas, "nem que para isso ele [Aidar] tenha que sair da presidência".

    A Folha apurou que alguns dos sócios no escritório que leva seu nome, o Aidar SBZ, conversaram nesta sexta-feira (09) com o mandatário, aconselhando com mais veemência que a melhor decisão para o momento é a renúncia.

    A decisão foi uma negociação que se arrastou nos últimos dias, liderada pelo advogado Antônio Cláudio Mariz, amigo próximo de Aidar. O grupo que queria a saída do presidente deu até terça para que ele saísse. Caso contrário, disseram que mostrariam tudo o que sabem sobre a gestão do presidente.

    Em um ano e meio de mandato, o dirigente tricolor está envolvido em uma série de denúncias e escândalos, inclusive com ameaças de impeachment por parte do ex-vice Ataíde Gil Guerreiro.

    Gil Guerreiro deixou a diretoria na última terça-feira (06), após uma briga com Aidar, e é o principal opositor no momento. Ele enviou um e-mail ao comandante são-paulino (veja abaixo), dizendo ter gravações que provam pedidos de propina e desvio de dinheiro no Morumbi. A mensagem foi revelada pelo UOL e pelo site do Globo Esporte.

    Reprodução
    Crise no São Paulo: veja a íntegra do e-mail polêmico de Ataíde para Aidar
    Crise no São Paulo: veja a íntegra do e-mail polêmico de Ataíde para Aidar

    Com a renúncia de Aidar, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que é presidente do conselho deliberativo, assumirá temporariamente a presidência do São Paulo. O dirigente terá 30 dias para convocar uma nova eleição, e ele próprio será candidato.

    Leco é o favorito a assumir a presidência do São Paulo e governar até abril de 2017, quando terminaria o mandato de Carlos Miguel Aidar. Leco já tem o apoio de figuras importantes como Ataíde Gil Guerreiro e seu grupo, a Legião, de Marco Aurélio Cunha e seu grupo, o Clube da Fé, e de aliados mais próximos do ex-presidente Juvenal Juvêncio.

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