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    Willian pede mais agressividade para seleção e meias dentro da área

    MARCEL RIZZO
    ENVIADO ESPECIAL A FORTALEZA

    11/10/2015 18h12

    Mais agressividade para finalizar ao gol e meias com presença na área. Essa é a receita de Willian para a seleção brasileira vencer a Venezuela nesta terça-feira (13), em Fortaleza, pela segunda rodada das eliminatórias para a Copa-2018.

    Tanto o meia do Chelsea, quanto o atacante Hulk, do Zenit, acham que o Brasil pecou no momento de finalizar na derrota para o Chile, 2 a 0, na estreia da competição, quinta (8), em Santiago.

    "Temos que ser mais agressivos para finalizar, no momento de deixar o companheiro perto do gol. Nós ali da frente precisamos entrar mais na área nas jogadas laterais", disse Willian.

    O técnico Dunga não revelou, e nem deve revelar, se fará mudanças para enfrentar os venezuelanos. Após a entrevista de Willian, Dunga substituiu o jogador por Lucas Moura, do Paris Saint-Germain, pelo menos durante os cinco minutos em que o treino foi aberto para a imprensa.

    Hulk deve ser mantido na frente, apesar de a possibilidade de entrar com um centroavante mais fixo, como Ricardo Oliveira, não estar descartada. Quem deve perder a vaga é Oscar, para Lucas Lima, assim como Marcelo para Filipe Luís.

    O treino deste domingo (11), realizado na Arena Castelão, palco do jogo, foi fechado para a imprensa durante a maior parte do tempo.

    Willian e Hulk, os dois jogadores que conversaram com os jornalistas no domingo (11), concordam que um gol logo no início amenizaria a pressão que pode existir caso o Brasil demore a balançar a rede contra um adversário teoricamente bem mais fraco.

    "Temos que puxar essa pressão para o nosso lado. Entrar concentrado, pegar o apoio da torcida, e um gol rápido ajudaria muito. Temos que tirar proveito do ambiente", disse Hulk, um dos dois atletas no elenco que nasceram no Nordeste –ele é de Campina Grande, na Paraíba, e Daniel Alves da Bahia.

    Hulk avisou que sua mãe alugou um ônibus para levar familiares e amigos da Paraíba até Fortaleza para ver a partida.

    "Jogo na Rússia, muito longe, não dá para a família ir me ver. Aqui fica mais fácil", disse.

    HOMENAGEM

    O preparador de goleiros Taffarel colocou suas mãos no hall da fama que a Arena Castelão mantém no estádio. Ele marcou o gesso antes do treinamento.

    Pelé, Neymar e Ronaldinho já marcaram os pés no hall, que pode ser visto por torcedores que visitam o estádio. O técnico da seleção, Dunga, e o coordenador de seleções, o ex-goleiro Gilmar Rinaldi, também estão presentes.

    "Nunca pensei em bater recordes e ser o melhor, mas sempre quis aproveitar o momento e dar meu melhor. Isso me gratifica e me faz ver que eu cumpri a missão", disse o ex-goleiro.

    Taffarel, campeão do mundo em 1994, fez 107 jogos pela seleção principal, com 64 vitórias, 30 empates e 13 derrotas.

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