Não foi do jeito que a Mercedes queria, mas ainda assim o time saiu de Sochi, pelo segundo ano seguido, com o título do Mundial de Construtores em sua bagagem.

Para coroar sua supremacia, o time queria uma dobradinha, o que parecia bastante plausível até que um problema no pedal do acelerador do carro de Rosberg fez com que ele tivesse de abandonar o GP da Rússia na sétima volta.

Mas a vitória de Lewis Hamilton e uma punição ao ferrarista Kimi Raikkonen após a bandeirada (ele chegou em quinto, mas caiu para oitavo) fizeram com que a equipe alemã chegasse a 531 pontos e já não possa ser alcançada pela Ferrari.

Apesar de este ter sido o terceiro abandono da Mercedes nas últimas quatro corridas, é preciso aplaudir seu trabalho até aqui.

Os números impressionam. Em 15 etapas já realizadas neste campeonato, foram 14 poles, 11 primeiras filas de grid fechadas, 12 vitórias e oito dobradinhas. Não à toa o aproveitamento de pontos da dupla da Mercedes é de 82% dos pontos disponíveis.

Vale lembrar que o time voltou à F-1 há apenas cinco temporadas e, ok, usou a base da Brawn GP, campeã em 2009.

Mas, desde então, soube fazer as contratações certas, investiu e está colhendo os frutos agora. Seu crescimento nos últimos anos foi vertiginoso. Em seu primeiro ano na F-1, a Mercedes terminou em quarto no Mundial, mesma posição que ficou no ano seguinte.

Em 2012 foi terceira, pulou para vice-campeã na temporada seguinte e, com um desempenho avassalador, conquistou o título em 2014.

Com poucas mudanças no regulamento do ano que vem, a tendência é que o time se mantenha no topo por mais algum tempo. Mas a boa notícia para os querem ver mais disputas e novos rostos lutando por vitórias e títulos é o crescimento da Ferrari neste ano.

Com quatro corridas ainda a serem disputadas, já há quem torça para o início do próximo campeonato.