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    Primeira Liga terá de cumprir exigências

    RONALD LINCOLN JR
    DE COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

    28/10/2015 02h00

    Após assembleia no Rio, nesta terça (27), a CBF impôs uma série de exigências para aprovar a criação da Primeira Liga, que reúne clubes do Rio, Minas e da região Sul.

    A principal é a adequação do calendário da competição, que, segundo a entidade, se sobrepõe à pré-temporada.

    O torneio, que reunirá 12 clubes, vai começar no dia 27 de janeiro. Já o calendário da CBF prevê o início da temporada só no dia 31 de janeiro.

    Os 30 dias de férias também terão de ser respeitados. A liga ainda não poderá fazer convites para times e terá de adotar critério técnico para justificar os participantes.

    "Do jeitão que está, não dá [para homologar a competição]", disse o secretário-geral da CBF, Walter Feldman. "As coisas não podem ser feitas na base da improvisação."

    Na semana passada, o diretor-executivo da liga, Alexandre Kalil, disse que ela ocorreria mesmo sem o apoio da CBF. A declaração irritou a cúpula da entidade, que decidiu excluir o dirigente da negociação e manter o diálogo apenas com os clubes.

    Bruno Cantini/Divulgação
    BELO HORIZONTE / MINAS GERAIS / BRASIL (14.02.2014) Cerimónia de homenagen ao Presindente Elias Kalil no Palácio Tiradentes na Cidade Administrativa - Foto: Bruno Cantini/Divulgacao) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG e CEO eleito da Primeira Liga

    Segundo Feldman, a vinculação da liga à CBF vai depender da harmonia dos clubes com as federações às quais estão vinculados. Presidentes das federações estaduais estiveram na reunião.

    Esse quesito pode travar o entendimento. Flamengo e Fluminense estão na Primeira Liga justamente por terem rompido com a Federação de Futebol do Estado do Rio.

    Outra queixa da federação do Rio se refere à possibilidade de os clubes utilizarem jogadores sub-23 no Estadual, diminuindo sua atratividade.

    "Há federações que nem foram consultadas", disse o presidente da Federação Piauiense, Cesarino Souza.

    Defensor da liga, o presidente da Federação Catarinense, Delfim Neto, tentou amenizar a situação. "Nada será feito ao arrepio da lei."

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