Rogério Ceni foi absolvido em julgamento no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) nesta quinta-feira (29) e está livre, do ponto de vista jurídico, para a disputa da reta final do Campeonato Brasileiro.

O goleiro do São Paulo poderia pegar até seis jogos de gancho por reclamar da marcação de um pênalti a favor do Vasco no empate por 2 a 2 entre as equipes, no último dia 18.

Na ocasião, Ceni disse que a infração tinha sido "marcado nos bastidores", se referindo à suposta pressão feita pelo presidente do Vasco, Eurico Miranda, contra a arbitragem antes da partida. O mandatário vascaíno foi advertido pelo tribunal.

A preocupação do São Paulo agora é com a condição física do goleiro. Ele está fora do próximo jogo, contra o Sport, no sábado (31), pelo Campeonato Brasileiro.

Nesta quarta, na partida contra o Santos, que eliminou o time tricolor da Copa do Brasil, Ceni saiu no intervalo, machucado.

Ele chutou o chão logo no início do confronto na Vila Belmiro e sofreu uma lesão no tornozelo direito. Exame realizado nesta quinta (29) apontou ruptura do ligamento tíbio-fibular do pé direito.

CONSEQUÊNCIAS

O julgamento era importante porque poderia antecipar a aposentadoria do goleiro são-paulino. Restam apenas seis jogos no Campeonato Brasileiro, mesmo número da pena máxima que Ceni poderia ter recebido no tribunal. Agora, ele depende apenas da condição física para disputar os últimos jogos como atleta profissional. O contrato do goleiro encerra no fim do ano e ele já disse que irá pendurar as chuteiras.

No mesmo julgamento desta quinta, o lateral esquerdo Matheus Reis também foi absolvido. Ele foi o autor do pênalti contra o Vasco, após a bola bater na sua mão. Reis foi expulso na jogada, ao receber o segundo amarelo, e com a absolvição está livre para seguir no Brasileiro.

O lateral já cumpriu a suspensão automática contra o Coritiba, no último domingo.