• Esporte

    Tuesday, 07-May-2024 05:24:01 -03

    Herói da classificação, Prass diz que energia no estádio estava diferente

    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    29/10/2015 17h16

    Herói da classificação do Palmeiras à final da Copa do Brasil, o goleiro Fernando Prass disse nesta quinta-feira (29) que notou uma energia diferente no Allianz Parque na partida decisiva contra o Fluminense. Mais de 38,5 mil torcedores estiveram presentes.

    "Eu fiz algo que não costumo fazer, que foi entrar no campo antes do jogo. Eu fui ver como estava o gramado, porque tinha acontecido o show [da banda Muse, no sábado, 24]. Então comentei: 'hoje vai ser diferente aqui'. A energia estava diferente, a voltagem estava maior", disse o goleiro.

    Prass contou que teve dificuldades para dormir depois da partida, por conta da adrenalina, e reviu o jogo pela televisão duas vezes.

    "É difícil dormir, por causa da adrenalina do jogo. Saí 1h30 do estádio, jantei, cheguei em casa, coloquei o pessoal para dormir. Vi duas vezes o jogo na televisão. Vi também Santos e São Paulo. Quando eram sete da manhã, o sol já tinha saído e aí eu fui tentar dormir um pouco", afirmou.

    Quanto aos pênaltis desta quarta-feira (28), Prass ressaltou a importância dos batedores do Palmeiras –eles acertaram todas as cobranças.

    "Para mim, pênalti não é loteria. Em jogos decisivos dessa maneira, o goleiro fica muito mais em evidência. Mas a pressão em cima mim não era um décimo do que a que estava sobre quem ia bater. E os nossos [batedores] foram perfeitos", explicou, ressaltando que não estava sendo "falso modesto."

    Sobre a final com o Santos, com partidas marcadas para os dias 25 de novembro e 2 de dezembro, o goleiro disse que o adversário é considerado favorito, mas que isso apenas o motiva mais.

    "O Santos tem transição rápida da defesa para o ataque, jogadores com agressividade, drible, velocidade. É muito difícil de se jogar contra eles. Pode ser [que o Santos seja favorito], até porque foi campeão paulista em cima da gente. Temos que estar acostumados à pressão, que sempre vai ser enorme", disse.

    "Mas, quanto maior a pressão, maior a recompensa. Isso não me desmotiva, pelo contrário. Eu me sinto mais desafiado a vencer, ainda mais quando quase todo mundo dá o Santos como favorito", concluiu.

    Edição impressa
    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024