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    Apenas diretor da Globo pediu para ler biografia antes da publicação, diz Giba

    MARCEL MERGUIZO
    DE SÃO PAULO

    29/10/2015 20h53

    Marcel Merguizo/Folhapress
    Giba autografa livros em lançamento de briografia ao lado do outro autor, Luiz Paulo Montes
    Giba (à dir.) ao lado do também autor Luiz Montes (esq.) em lançamento da biografia "Giba Neles!"

    Lançada nesta quinta-feira (29), em São Paulo, a biografia do campeão olímpico Giba, 38, já repercute há pelo menos um mês, quando, em Sabatina da Folha, ele revelou que a seleção brasileira entregou um jogo no Mundial de 2010, história que ele detalha no livro.

    Após a declaração, ele disse que alguns atletas o procuraram para saber o que estava sendo revelado no livro, mas afirmou que apenas o diretor-executivo de esporte da Globo, João Pedro Paes Leme, pediu para ler a biografia antes da publicação.

    Giba faz parte do chamado "Time de Ouro", reunião de atletas consagrados de diversos esportes que vai comentar os Jogos Olímpicos do Rio-2016 pela Rede Globo.

    "Muita gente me procurou querendo saber o que tinha no livro. Mas só o João Pedro pediu para ler. Ele disse que o fato foi abordado de modo tranquilo e sereno", disse Giba em entrevista na Livraria Saraiva, no Shopping Eldorado, enquanto uma fila com cerca de 50 pessoas aguardavam pelo autógrafo.

    Depois daquela derrota proposital para a Bulgária, o Brasil seguiu por um caminho mais fácil e conquistou o tricampeonato Mundial.

    Sobre os assuntos polêmicos que estão no livro, como o jogo da marmelada em 2010, o caso de doping em 2002/2003 e o corte do levantador Ricardinho em 2007, Giba disse que "não se arrepende de nada que aconteceu".

    "Brasileiro é assim: ou ganha ou você é último. A gente se coloca muito para baixo. Aquela derrota foi por um bem maior [o tricampeonato mundial]. Não foi uma vergonha. Nada do que escrevi foi dolorido", afirmou.

    Giba também foi perguntado sobre o dia em que "fraturou" o pênis, em 2000, e ficou fora da seleção por um tempo. "Fui descobrir que era algo natural. E depois que falei, pessoas vinham falar comigo e contavam que tinha acontecido com elas também. Mas ele [o pênis] sempre esteve bem. Tive dois filhos", explicou.

    Sobre a contracapa do livro dizer que ele foi "o maior jogador da história do vôlei brasileiro", Giba disse que não são deles aquelas palavras (foi a editora que colocou), mas que considera estar entre os melhores. "Fiz bonitinho", concluiu.

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