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    Corrupção no futebol

    Marin escolhe cartola da Federação Paulista como fiador

    THAIS BILENKY
    DE NOVA YORK

    14/11/2015 02h52

    Impedido de ter contato com dirigentes de entidades de futebol, o ex-presidente da CBF José Maria Marin apresentou como um dos fiadores em seu acordo de prisão domiciliar com a Justiça americana o vice-presidente jurídico da Federação Paulista de Futebol, Roberto Cicivizzo Júnior.

    O acordo com a Corte de Nova York, onde corre seu processo, impede que Marin tenha contato com "indivíduos empregados ou associados" a qualquer afiliada da Fifa, além da Concacaf e da Conmebol, entidades que controlam o futebol nas Américas.

    A FPF responde à CBF (Confederação Brasileira de Futebol), que, por sua vez, é filiada à Fifa.

    Nem Cicivizzo nem a defesa de Marin foram localizados para responder se se veem conflito na relação.

    O atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, antigo braço direito de Marin, era presidente da FPF desde 2003, até assumir a entidade máxima de futebol do país, neste ano. Marin presidiu a FPF entre 1982 e 1988.

    A assessoria de comunicação da entidade paulista disse que "Cicivizzo não representa a FPF. Sua decisão foi pessoal e particular".

    A assinatura de Cicivizzo aparece no acordo judicial como uma das cinco pessoas que se comprometem a arcar com a fiança de US$ 15 milhões caso Marin descumpra os termos e não disponibilize os recursos.

    Os demais fiadores são a mulher de Marin, Neuza, seu filho, Marcus Vinicius, Mauro de Morais e Mandel Roberto Rodriguez.

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