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    paris sob ataque

    Técnicos ficaram sabendo dos ataques durante o intervalo, diz NYT

    DE SÃO PAULO

    15/11/2015 15h35

    Michel Euler/Associated Press
    Torcedores invadem o campo do Stade de France após o jogo entre França e Alemanha
    Torcedores invadem o campo do Stade de France após o jogo entre França e Alemanha

    Os técnicos da França, Didier Deschamps, e da Alemanha, Joachim Löw, ficaram sabendo que uma crise violenta estava acontecendo nos arredores do Stade de France, onde a partida estava sendo disputada na sexta-feira (13), e em outros pontos de Paris.

    Também foram informados que o presidente francês, François Hollande já havia se retirado do estádio. As informações são do "New York Times".

    Segundo o jornal americano, um funcionário do alto escalão da FFF (Federação Francesa de Futebol) afirmou sob condição de anonimato, que Deschamps cogitou informar os jogadores, mas não o fez porque, naquele momento, ainda não se sabia a dimensão do que estava ocorrendo.

    Os atentados simultâneos em Paris ocorreram em seis pontos diferentes da capital francesa e mataram 129 pessoas, nesta sexta-feira (13).

    O jogo continuou normalmente na segunda etapa, inclusive após a explosão de bombas que puderam ser ouvidas de dentro do estádio.

    Dentro de campo, a França bateu a Alemanha por 2 a 0. Após o jogo, torcedores franceses deixaram o estádio cantando o hino francês.

    AMISTOSO MANTIDO

    O presidente da FFF, Noël Le Graët, confirmou, neste sábado (14), que o amistoso contra a Inglaterra, marcado para terça-feira (17), às 18h (horário de Brasília), em Wembley, não será cancelado em decorrência dos atentados.

    Em entrevista à rádio francesa RLT, Le Graët, confirmou que, houve hesitação em manter a partida, mas não por parte da França. "A França está de pé e o futebol também", disse ele.

    A FA (Associação Inglesa de Futebol) divulgou nota em que expressa suas condolências à nação francesa e informou que, em conversa com a FFF, os franceses deixaram claro que desejavam manter a partida.

    Greg Dyke, presidente da FA, afirmou que, a tomou a decisão em conjunto com a FFF e o Governo britânico.

    "Nós usaremos a oportunidade para demonstrar nosso respeito a todos os afetados e para expressar nossa solidariedade com o povo da França", disse.

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