Michel Euler/Associated Press | ||
Torcedores invadem o campo do Stade de France após o jogo entre França e Alemanha |
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Esporte
Wednesday, 08-May-2024 18:10:13 -03Técnicos ficaram sabendo dos ataques durante o intervalo, diz NYT
DE SÃO PAULO
15/11/2015 15h35
Os técnicos da França, Didier Deschamps, e da Alemanha, Joachim Löw, ficaram sabendo que uma crise violenta estava acontecendo nos arredores do Stade de France, onde a partida estava sendo disputada na sexta-feira (13), e em outros pontos de Paris.
Também foram informados que o presidente francês, François Hollande já havia se retirado do estádio. As informações são do "New York Times".
Segundo o jornal americano, um funcionário do alto escalão da FFF (Federação Francesa de Futebol) afirmou sob condição de anonimato, que Deschamps cogitou informar os jogadores, mas não o fez porque, naquele momento, ainda não se sabia a dimensão do que estava ocorrendo.
Os atentados simultâneos em Paris ocorreram em seis pontos diferentes da capital francesa e mataram 129 pessoas, nesta sexta-feira (13).
O jogo continuou normalmente na segunda etapa, inclusive após a explosão de bombas que puderam ser ouvidas de dentro do estádio.
Dentro de campo, a França bateu a Alemanha por 2 a 0. Após o jogo, torcedores franceses deixaram o estádio cantando o hino francês.
AMISTOSO MANTIDO
O presidente da FFF, Noël Le Graët, confirmou, neste sábado (14), que o amistoso contra a Inglaterra, marcado para terça-feira (17), às 18h (horário de Brasília), em Wembley, não será cancelado em decorrência dos atentados.
Em entrevista à rádio francesa RLT, Le Graët, confirmou que, houve hesitação em manter a partida, mas não por parte da França. "A França está de pé e o futebol também", disse ele.
A FA (Associação Inglesa de Futebol) divulgou nota em que expressa suas condolências à nação francesa e informou que, em conversa com a FFF, os franceses deixaram claro que desejavam manter a partida.
Greg Dyke, presidente da FA, afirmou que, a tomou a decisão em conjunto com a FFF e o Governo britânico.
"Nós usaremos a oportunidade para demonstrar nosso respeito a todos os afetados e para expressar nossa solidariedade com o povo da França", disse.
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