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    paris sob ataque

    Atentados terroristas do passado não pararam eventos esportivos

    DE SÃO PAULO

    18/11/2015 02h00

    Kurt Strumpf - 5.set.1972/Associated Press
    Terrorista palestino em terraço da Vila Olímpica, em Munique (Alemanha), que rendeu atletas israelenses no local. Na tentativa de resgate dos reféns, 11 atletas israelenses, 5 palestinos e um policial alemão morreram no episódio mais sangrento da história do esporte. *** FILE--A gunman wears a hood over his face as he stands on the balcony of the building where a group of Palestinian gunmen held Israeli athletes hostage at the Munich Olympic Village Sept. 5, 1972. The 20-hour standoff ended in a botched rescue effort at the airport. In all, 11 Israeli athletes, five of the Palestinians and a German policeman died. (AP Photo/Kurt Strumpf) Retransmitida em 04.09.2002 pela AP: ** FILE ** A Sept. 5, 1972 file photo shows a member of the Palestinian terrorist group who seized members of the Israeli Olympic team at their quarters at the Munich Olympic Village as the person appears with a hood over his face on the balcony of the village building where the hostages were held. The 20-hour standoff ended in a tragically botched rescue effort at the airport. In all, 11 Israeli athletes, five of the Palestinians and a German policeman were killed. This Thursday, Sept. 5, 2002 sees the 30th anniversary of the tragedy. (AP Photo/File/Kurt Strumpf) ** B/W ONLY**
    Terrorista palestino em terraço da Vila Olímpica, em Munique, durante os Jogos de 1972

    Seja pela alta visibilidade, pela aglomeração de pessoas ou pelo patriotismo envolvido, eventos esportivos estão entre os alvos preferenciais de ataques terroristas.

    Entretanto, cancelamento de eventos, como ocorrido nas partidas entre Alemanha e Holanda e Bélgica e Espanha, nesta terça-feira (17), são raros.

    Os Jogos de Munique, na Alemanha, em 1972, foram o marco inicial do terror no mundo esportivo. Atletas israelenses foram feitos reféns na Vila Olímpica pelo grupo palestino Setembro Negro. Onze membros da delegação acabaram sendo mortos em meio a uma mal-sucedida operação de resgate da polícia alemã.

    A história acabou mal, mas o então presidente do Comitê Olímpico Internacional, Avery Brundage, avisou: "Os Jogos precisam seguir". E, de fato, a Olimpíada continuou.

    Em 2010, a seleção do Togo seguia de ônibus do Congo em direção a Angola, onde participaria da Copa Africana de Nações, quando foi emboscada e alvejada por um grupo separatista angolano.

    Três pessoas morreram (nenhum jogador) e os togoleses cancelaram sua participação, mas a Copa Africana foi realizada sem outras ocorrências.

    Em 2002, poucas horas antes do clássico entre Real Madrid e Barcelona pelas semifinais da Liga dos Campeões, um carro-bomba explodiu em Madri, ferindo 19 pessoas.

    A partida não foi cancelada, apesar do atentado atribuído ao grupo separatista basco ETA.

    AMISTOSOS

    O jogo entre Alemanha e Holanda, que seria realizado em Hannover, foi cancelado pela polícia uma hora e meia antes do início. De acordo com as autoridades locais, haviam "evidências concretas" de que alguém poderia explodir uma bomba dentro do estádio.

    Já o amistoso entre Bélgica e Espanha, que seria disputado em Bruxelas, foi cancelado um dia antes por questões de segurança. A decisão foi tomada a partir de uma recomendação do governo belga, que aumentou o nível de alerta para terrorismo no país.

    Os dois cancelamentos aconteceram após os atentados da semana passada em Paris, que deixaram ao menos 129 mortos.

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