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    Copa do Mundo 2018

    Fonte Nova teve festa sertaneja para comemorar vitória brasileira

    JOÃO PEDRO PITOMBO
    DE SALVADOR
    SÉRGIO RANGEL
    ENVIADO ESPECIAL A SALVADOR

    18/11/2015 00h20

    De costas para o gramado, um grupo de jovens comandava um movimento incessante nos bares e dois food trucks que serviam hambúrgueres e pizzas na Fonte Nova, nesta terça-feira (17), durante a vitória do Brasil sobre o Peru pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo-2018.

    Cerveja após cerveja, preparavam-se para um show da dupla sertaneja Matheus e Kauan, que comandariam a festa após o jogo num camarote "open bar" armado dentro do estádio.

    "Estamos de olho no jogo, mas quero mais é curtir o espaço, com cerveja e mulher bonita", disse o administrador Fernando Cardoso, 23, que viajou mais de 400 km da cidade de Vitória da Conquista, sudoeste baiano, para ver a partida.

    Para assistir ao jogo no espaço, os torcedores pagaram ingressos que chegavam a R$ 270 reais. Na vitória ou na derrota, a seleção brasileira, ali, estava em segundo plano.

    "Com vitória é melhor, não é? Mas, se perder, vou comemorar do mesmo jeito", disse o produtor de eventos José Moura, 25, que chegou ao estádio já no segundo tempo.

    DESCONFIANÇA

    Nas arquibancadas da Fonte Nova, o clima era ameno mesmo antes do jogo, quando sobrava desconfiança em relação ao provável desempenho da seleção de Dunga.

    Fazendo as vezes de animador, um locutor dizia que a torcida baiana "é retada mesmo" para em seguida fazer propaganda de uma marca de automóveis.

    Os estudantes Luiz Felipe Lavigne, 22, e Matheus Barros, 20, afirmaram que evitariam vaias mesmo em caso de derrota.

    "Sabemos que a seleção não está numa fase boa, mas viemos dar nosso apoio", afirmou Lavigne.

    Também houve espaço para o clima de provocação entre torcedores do Bahia e do Vitória, principais equipes baianas.

    Com o time prestes a voltar à Série A, a torcida do rubro-negro baiano combinou em um aplicativo de mensagens cantar em uníssono um grito de guerra para provocar o adversário, que perdeu a chance de acesso no último fim de semana.

    "Chora tricolor, o sonho acabou", entoou o autônomo Ítalo Oliveira, 22, com uma bandeira do Vitória nas costas.

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