Um dia após chegar à Bélgica, onde de sexta (27) a domingo (29) acontece a final da Copa Davis, o tenista britânico Andy Murray admitiu que existe uma preocupação com a segurança no país, mas se mostrou satisfeito com o clima no local do confronto.

Os jogos entre Bélgica e Grã-Bretanha acontecerão em Ghent, a 56 km de Bruxelas, que está com nível de alerta quatro com relação a uma ameaça de ataque, o maior da escala.

"Todos estávamos um pouco preocupados. Tivemos que atrasar a viagem em um dia, algo que não foi o ideal, mas creio que foi tomada a decisão correta", disse à BBC Sport.

De acordo com ele, a preocupação diminuiu após a chegada da equipe. "Tudo parece estar bem em Ghent. Sei que em Bruxelas a situação é diferente, mas aqui não há nenhum problema, isso me ajuda a estar concentrado apenas no tênis. Fomos ao hotel e viemos para o recinto. Depois de vê-lo estamos todos mais confortáveis", afirmou o número dois do ranking da ATP.

SEGURANÇA

A Federação Internacional de Tênis (ITF) e a Real Federação Belga de Tênis (RBTF) anunciaram na segunda (23) que a final da Copa Davis terá um esquema especial de segurança.

Entre as ações anunciadas para o torneio está a proibição de entrada na arena com mochila, bebida e comida. Além disso, pessoas sem ingressos não poderão circular na área do evento. As revistas serão reforçadas.

É recomendado que quem vai viajar para o confronto entre em contato com a empresa aérea ou de trem para verificar eventuais mudanças de procedimentos ou de datas e horários.

A Copa Davis é uma competição disputada entre países. Os britânicos têm nove títulos, mas não chegam a uma final do torneio desde 1978. Os belgas nunca levaram a taça.

	Dirk Waem/AFP
	Dominic Inglot, Kyle Edmund, Leon Smith, Andy Murray, James Ward e Jamie Murray, o time britânico