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    Presidente de comissão diz que doping no atletismo queniano é 'preocupante'

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    24/11/2015 19h11

    Denis Balibouse - 9.nov.2015/Reuters
    Denis Balibouse - 9.nov.2015Origem: ReutersDescrição: Richard W. Pound, World Anti-Doping Agency (WADA) Founding President and former IOC Vice President speaks during a news conference on the WADA Independent Commission report on findings of investigation into allegations of widespread doping in sport in Geneva, Switzerland November 9, 2015. REUTERS/Denis Balibouse ORG XMIT: RSP22
    Richard Pound durante entrevista após divulgação do relatório da Wada

    Presidente da comissão independente instituída pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês), o advogado canadense Richard "Dick" Pound afirmou que o Quênia deve ser o próximo alvo de investigação devido ao uso generalizado de doping.

    A comissão chefiada por Pound, que presidiu a Wada entre 1999 e 2007 e foi vice-presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), recomendou no dia 9 de novembro o banimento do atletismo russo de todos os eventos internacionais devido a um esquema estatal de dopagem. Cinco dias depois, a IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo) suspendeu o país provisoriamente.

    Pound acredita que, no Quênia, práticas semelhantes ocorrem. "É muito claro que o Quênia desfrutou de grande sucesso em provas de resistência no atletismo, e é também muito claro que há muitas substâncias melhoradoras de desempenho sendo usadas lá", afirmou ele, em entrevista a uma rádio.

    "Isso deveria ser um assunto preocupante para todos os atletas. Com certeza é um assunto preocupante para a Wada."

    Os comentários do dirigente, que também foi nadador olímpico, são uma sequência ao que chefe do Comitê Olímpico do Quênia, Kipchoge Keino, disse na semana passada. Keino afirmou que a Wada estava "considerando seriamente" banir seu país do atletismo por quatro anos.

    Investigadores também questionaram o fato de uma suposta propina que três cartolas da federação queniana de atletismo teriam recebido da Nike, no valor de US$ 700 mil. A empresa de material esportivo nega a acusação.

    O Quênia liderou o quadro de medalhas no último Mundial de Atletismo, em Pequim, há três meses. Os africanos foram a 16 pódios (sete de ouro, seis de prata e três de bronze).

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