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    Antes de final, Marcelo Oliveira estuda teipes e relaxa com 'Vai que Cola'

    GUILHERME SETO
    DE SÃO PAULO

    25/11/2015 02h00

    Marcelo Oliveira disputa nesta quarta-feira (25) a quarta decisão de Copa do Brasil na carreira. Nas anteriores, ele saiu derrotado à frente de Coritiba (2011 e 2012) e Cruzeiro (2014).

    Também por isso, o treinador do Palmeiras sofre nos dias anteriores à final.

    "Saio pouco de casa. Fico um pouco mais ranzinza. O trabalho é sempre forte, pensando em todo tipo de detalhe e orientação. A cabeça fica girando muito no aspecto do jogo. Detalhes, situações que você pode passar para o jogador... ", disse nesta terça (24), em coletiva de imprensa.

    À Folha, ele descreve alguns de seus hábitos.

    "Gosto de ver jogos que estão passando e são interessantes e edições das nossas partidas. Não dá para fazer só isso o tempo todo, é muito estressante. Então, às vezes, tento me distrair vendo televisão", conta.

    "Procuro programas humorísticos. Gosto do [canal de TV] Multishow, que tem festival de piadas, músicas, [o seriado], `Vai que Cola'", diz.

    Sobre a atual fase do time, que vem de três derrotas e dois empates nos últimos jogos pelo Brasileiro, ele vê a falta de regularidade como principal ponto a ser superado.

    "Precisamos de mais regularidade, de consistência de jogo. Contra o Atlético-PR, nós fizemos um primeiro tempo ruim e um segundo tempo muito bom. Contra o Cruzeiro, jogamos com um time reserva, tivemos um primeiro tempo muito ruim, podíamos ter até levado mais gols, mas no segundo tempo tivemos uma bela reação. Precisamos ser regulares durante todo o tempo", analisa.

    Outra falha ressaltada por Marcelo diversas vezes ao longo do ano e também pelos jogadores mais recentemente é a desatenção, que, em uma final, pode ser fatal.

    Editoria de arte/Folhapress
    ficha santos palmeiras

    "Concentração é necessária em qualquer trabalho, mais ainda no futebol. Um segundinho de desatenção na marcação de um lance de bola parada você sofre o gol, que tem uma importância muito grande no jogo de futebol, porque muda o rumo da partida. Em uma final, a desconcentração pode levar à derrota", explica.

    Para o jogo, as principais dúvidas estão no meio de campo: Arouca e Matheus Sales brigam por vaga ao lado de Amaral, mas o técnico pode escalar ambos. Em sua coletiva, ele não quis adiantar como o time será escalado, e fechou o treino para os jornalistas.

    "É uma possibilidade [jogar com três volantes para conter o ímpeto ofensivo do Santos]. Pode ser Amaral, Arouca... A estratégia depende do adversário. O Arouca treinou ontem, seria bom se jogasse um tempo, melhor ainda se jogasse o jogo todo. Ganharíamos em saída de bola, parte técnica", disse.

    "Imagino que o Santos vá tentar fazer o resultado em casa. Teremos que ter boa recomposição e boa compactação", concluiu.

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