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    Corrupção no futebol

    Eu não estaria aqui se fosse corrupto, diz presidente da Fifa

    DE SÃO PAULO

    03/12/2015 13h04

    Arnd Wiegmann/Reuters
    O presidente da Fifa, Issa Hayatou, durante entrevista
    O presidente da Fifa, Issa Hayatou, durante entrevista

    A Fifa concedeu nesta quinta-feira (3) uma coletiva de imprensa para falar sobre o programa de reformas em seu estatuto, aprovado pelo Comitê Executivo da entidade.

    Porém, depois de mais duas prisões na Suíça (Juan Ángel Napout, presidente da Conmebol, e Alfredo Hawit, presidente da Concacaf), os membros do órgão que participaram da coletiva encararam muitas perguntas sobre corrupção.

    O atual presidente da Fifa, Issa Hayatou, por exemplo, foi perguntado por um jornalista se é corrupto.

    O dirigente é acusado de ter recebido dinheiro para votar no Qatar como sede da Copa do Mundo de 2022.

    "Se eu fosse corrupto, eu não estaria aqui, meu querido amigo. Eu nunca recebi dinheiro para votar", afirmou Hayatou.

    "A Fifa [também] não é corrupta. Alguns membros tiveram um comportamento negativo", disse.

    Outros membros da entidade que estavam na coletiva também foram questionados sobre assuntos de corrupção, como Markus Kattner, atual secretário-geral (está no lugar do afastado Jérôme Valcke).

    Quando perguntado sobre a assinatura do documento do pagamento a Michel Platini por serviços prestados à Fifa, Kattner disse que "a investigação ainda está em andamento" e se negou a dar detalhes sobre o assunto.

    François Carrard, líder da reforma da Fifa, foi perguntado sobre quanto recebeu pelos serviços. Esquivou-se e preferiu não falar.

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