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    Corrupção no futebol

    Ex-dirigente da Conmebol é acusado de receber propina por contratos de TV

    DE SÃO PAULO

    29/12/2015 23h26

    Andres Stapff-24.dez.2015/Reuters
    Former FIFA official Eugenio Figueredo arrives to court in Montevideo after being extradited from Switzerland to Uruguay, December 24, 2015. REUTERS/Andres Stapff ORG XMIT: AST01
    O ex-dirigente Eugenio Figueredo chega ao Uruguai na quinta (24)

    O uruguaio Eugenio Figueredo, 83, ex-presidente da Conmebol e ex-presidente da AUF (Associação Uruguaia de Futebol), recebia US$ 50 mil (cerca de R$ 190 mil) por mês ilegalmente de empresas que comercializavam direitos de esportivos, segundo a Justiça do Uruguai.

    "De acordo com as provas recolhidas, Figueredo recebeu grandes somas de dinheiro indevidas provenientes de empresas que comercializavam os direitos desportivos de várias competições de futebol", escreveu a juíza encarregada do caso, Adriana de los Santos, no site do Ministério da Justiça do Uruguai. "Além de receber US$ 40 mil como presidente da Conmebol, recebia mensalmente US$ 50 mil de pagamentos indevidos", completou a juíza.

    O ex-dirigente está sendo julgado por crimes de fraude e lavagem de dinheiro no Uruguai, já que movimentava esse dinheiro no país. As penas previstas no código penal uruguaio para os crimes citados são de 2 a 15 anos de prisão.

    Figueredo, que foi extraditado da Suíça a pedido do Uruguai, chegou ao país sul-americano na quinta-feira e depôs durante várias horas perante à justiça uruguaia. No depoimento, reconheceu que existe corrupção na entidade que rege o futebol sul-americano, segundo comunicado do promotor que pediu a prisão do dirigente no Uruguai.

    O uruguaio foi vice-presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) entre 1993 e 2013, ano em que assumiu o cargo de presidente, e comandou a AUF entre 1997 e 2006. Também foi um dos vice-presidentes da Fifa.

    Ele estava detido na Suíça desde 27 de maio teve sua extradição solicitada pelo Uruguai após a explosão do escândalo de corrupção abala a entidade que comanda o futebol mundial.

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