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    ​​Consórcio que administra Maracanã ignora multa por devolução do estádio

    DO RIO

    05/01/2016 19h34

    O Consórcio Maracanã, que administra as operações do estádio, afirmou na tarde desta terça-feira (5) que não pagará multa caso devolva as operações para o governo do Rio.

    Segundo o consócio, administrado pela Odebrecht e AEG, não há multa prevista em contrato. "Não existe qualquer previsão de multa nas hipóteses associadas à rescisão. Eventuais multas poderiam ser aplicáveis a qualquer momento em caso de descumprimento, por parte da concessionária, do contrato ou da legislação aplicável", afirma por nota a concessionária.

    Questionada se haveria multa prevista no contrato, a secretaria da Casa Civil do Rio de Janeiro limitou-se a dizer que está em fase de negociação com o consócio.

    Nesta segunda-feira (4), a concessionária demitiu cerca de 75% de seus funcionários fixos (o grupo não informa o número total de empregados). A mudança drástica em seu quadro de integrantes se daria devido à aproximação da Olimpíada do Rio, que acontecerá em agosto deste ano.

    Em nota, a concessionária diz que busca "se adaptar ao período de uso exclusivo dos Jogos Olímpicos, quando cederá suas instalações ao Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 por até nove meses".

    De acordo com a empresa, os serviços de manutenção e tour do estádio vão continuar normalmente com os parceiros terceirizados.

    "O Maracanã vem realizando esforços contínuos para reduzir os custos fixos, minimizar os prejuízos operacionais e se adequar aos impactos da alteração unilateral do contrato de concessão e aos períodos de interrupção da operação como na Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016)".

    Com a possível saída do consórcio na administração do estádio, Flamengo e Fluminense já se mostram interessados em assumir a administração do local.

    O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo, chegou a afirmar que existe um plano em conjunto com a empresa CSM, especializada em marketing esportivo, onde os clubes negociam a aquisição da operação do estádio em condições de igualdade. A oferta, no entanto, só será levada ao governo caso a saída do consócio seja oficializada.

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