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    Corrupção no futebol

    Blatter continua a receber salário da Fifa apesar de suspensão

    DA REUTERS

    19/01/2016 09h39

    O presidente afastado da Fifa, Joseph Blatter, continua a receber seu salário da entidade máxima do futebol mundial apesar de ter sido suspenso por oito anos de atividades relacionadas ao esporte, disse um porta-voz do Comitê de Auditoria e Compliance da Fifa à agência Reuters.

    Blatter foi suspenso por 90 dias pela Fifa em 8 de outubro, e depois banido do futebol por oito anos, no mês passado, devido a violações éticas relacionadas a um pagamento de US$ 2 milhões (cerca de R$ 8 milhões) feito ao presidente da Uefa, Michel Platini, com a autorização de Blatter, em 2011.

    Mas Blatter, que era presidente da Fifa desde 1998, vai continuar a receber seu salário até que um novo presidente seja eleito em 26 de fevereiro, disse o porta-voz Andreas Bantel na segunda-feira.

    Cronologia do escândalo de corrupção na Fifa - Editoria de arte/Folhapress

    Isso significa que Blatter receberá salário por quase cinco meses, período durante o qual ele não está apto a exercer suas funções e em que a Fifa nomeou um presidente interino, o dirigente africano Issa Hayatou.

    O subcomitê de compensação do Comitê de Auditoria e Compliance da Fifa decidiu recentemente que poderia interromper o recebimento de gratificações por Blatter, mas não de seu salário, de acordo com seu contrato.
    "Até a eleição de um novo presidente em 26 de fevereiro, o sr. Blatter é o presidente eleito e, portanto, de acordo com seu contrato, tem direito a receber sua remuneração", disse Bantel.

    O advogado de Blatter nos Estados Unidos e seu porta-voz na Suíça não puderam ser imediatamente localizados para comentar.

    A Fifa atravessa a pior crise de corrupção de sua história, com um total de 41 indivíduos e entidades acusados de ofensas relacionadas à corrupção nos Estados Unidos, entre eles o presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, e os ex-presidentes da entidade Ricardo Teixeira e José Maria Marin, este último em prisão domiciliar nos EUA.

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