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    Com Super Bowl, evento mais valioso do mundo, NFL busca projeção global

    DIEGO IWATA LIMA
    ENVIADO ESPECIAL A SAN FRANCISCO (EUA)

    07/02/2016 02h00

    Mais valioso evento esportivo do planeta, o Super Bowl chega à sua 50ª edição com a ambição de ganhar um peso cada vez mais global.

    A final da liga de futebol norte-americano (NFL) já esbanja força econômica. Sua marca é avaliada em US$ 580 milhões (R$ 2,3 bilhões) pela revista "Forbes", quantia que supera o valor da final da Copa do Mundo e a abertura dos Jogos Olímpicos.

    Editoria de arte/Folhapress
    Chamada Super Bowl 50
    Clique na imagem para acessar a arte

    Mas cifras altas parecem não bastar ao Super Bowl, que neste ano opõe Denver Broncos e Carolina Panthers pelo título da temporada da NFL neste domingo (7), às 21h30 (Brasília). A liga pretende avançar muito além das fronteiras dos EUA.

    A partida deve superar os mais de 114 milhões de espectadores registrados apenas nos EUA no ano passado. Além disso, é provável que mais de 230 países acompanhem o jogo ao vivo.

    A partida acontecerá na cidade californiana de Santa Clara, que tem pouco mais de 100 mil habitantes e fica a 72 km de San Francisco. É, aliás, a vizinha maior que mostra mais entusiasmo pelo evento esportivo.

    Não se caminha por um quarteirão na cidade sem se deparar com a logomarca dourada do Super Bowl.

    Estão na cidade pelo evento mais de um milhão de turistas, número que supera a população local –o censo contabilizou menos de 850 mil habitantes na região metropolitana de San Francisco. Uniformes dos Panthers, dos Broncos e dos demais 30 times que compõem a liga são vistos a todo momento pelas ladeiras da cidade.

    Não há, contudo, o clima de rivalidade comum ao futebol da bola redonda.

    Torcedores convivem pacificamente no complexo de exposições montado na área central de San Francisco, onde há exibição de peças históricas do esporte, pequenos campos onde cidadãos comuns podem simular jogadas e, claro, food trucks e lojas vendendo produtos oficiais.

    MAIS LIBERAL

    Em entrevista na sexta-feira (5) para 4.000 jornalistas de todo o mundo, o presidente da liga, Roger Goodell, mais parecia candidato a cargo político, tamanha a variedade de perguntas a que respondeu.

    Assim como a categoria Nascar de automobilismo, a NFL constitui um dos bastiões do conservadorismo nos EUA. Pois, na entrevista, Goodell deu sinais de que a entidade pode adotar posições um pouco menos ortodoxas.

    Uma das novas iniciativas da liga é a abertura para o mercado internacional. Ele falou sobre o sucesso dos jogos no Reino Unido em 2015 e anunciou uma partida da temporada regular no México, após hiato de dez anos.

    Em 21 de novembro, Houston Texas e Oakland Raiders se enfrentarão no estádio Azteca, na Cidade do México.

    Além disso, o dirigente festejou o sucesso de Ron Rivera, técnico dos Panthers e filho de mãe mexicana.

    NA TV
    Super Bowl
    21h ESPN

    O jornalista DIEGO IWATA LIMA viajou a convite dos canais ESPN

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