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    Aberto do Rio começa com 'excesso' de protagonistas

    DANIEL CASTRO
    DE SÃO PAULO

    14/02/2016 02h00

    Antonio Lacerda/Efe
    Nadal devolve bola durante o Aberto do Rio de 2015
    Nadal devolve bola durante o Aberto do Rio de 2015

    Montar a programação do Aberto do Rio, que começa nesta segunda-feira (15), tem tirado o sono do diretor do torneio, Luiz Procopio Carvalho, nos últimos dias.

    Com três tenistas entre os 10 melhores do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e oito que estão no top 30, a edição de 2016 da competição é a mais forte desde a estreia, em 2014.

    Para evitar problemas ocorridos nos outros anos, como partidas disputadas sob forte calor ou avançando pela madrugada, a organização determinou que serão realizados apenas quatro jogos por dia na quadra central (em 2015 eram seis), a única com transmissão da televisão.

    Além dos jogos de simples, o complexo montado no Jockey Club, na Gávea (zona sul), receberá partidas de duplas e da chave feminina.

    Agora, Carvalho conta que se desdobra para encaixar as estrelas no principal palco do torneio durante os primeiros dias do evento, correndo riscos de desagradar aqueles que acabarem preteridos.

    "Essa é minha dor de cabeça, o que me faz perder o sono antecipadamente. Felizmente é um desafio muito positivo", disse o diretor à Folha.

    Os ingressos para o fim de semana se esgotaram rapidamente. A entrada mais cara para domingo, dia da final de simples, saía por R$ 640.

    Ainda restam bilhetes por R$ 30 para as sessões diurnas de segunda e terça, quando serão jogadas as partidas de primeira rodada.

    Carvalho comemora a rápida ascensão dentro e fora de quadra do jovem torneio, que recebe recursos do governo do Estado por meio de lei de incentivo fiscal e tem como principal patrocinadora a empresa de telefonia Claro.

    "Nossa ambição é nos tornarmos um Masters 1.000, mas não é da noite para o dia que isso acontece", afirmou.

    Os nove torneios da série Masters 1.000 —nenhum deles na América do Sul— estão abaixo apenas dos Grand Slams em importância no circuito do tênis. O Aberto do Rio é um torneio ATP 500, o terceiro dos quatro principais níveis do esporte.

    Para que a ambição se concretize, primeiro é necessário abrir uma vaga ocupada por outro Masters 1.000, cenário ainda visto como distante pela organização do torneio.

    CASA DO TÊNIS

    Na visão de Carvalho, o complexo construído no Parque Olímpico para a Rio-2016 será a "casa do tênis" no Brasil. Ainda não há, porém, definição sobre quem administrará o espaço e como ele será utilizado após os Jogos.

    O diretor, que também integra a organização da Olimpíada, tampouco confirma a possibilidade de migração do Aberto do Rio para o local na próxima edição.

    COMO COMPRAR

    Pelo site: https://www.tudus.com.br/rioopen

    Os ingressos variam de R$ 30 a R$ 640

    Edição impressa
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